sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ser paródia com orgulho!

Ontem, já tinha partilhado pelo meu facebook esta paródia. Hoje chegou a versão legendada.
Não me sinto minimamente ofendido enquanto português. Ainda que com alguma ironia, o vídeo demonstra que pelo menos no Canadá (e nós sabemos que não é só lá) os portugueses são gente de trabalho. Podemos não ser lá todos "dótores e inginheiros", mas somos trabalhadores, e isso é o ponto essencial, porque tal como sempre me incutiram na minha educação: não há cidadãos de 1.ª e de 2.ª - precisamos todos uns dos outros. Questão diferente e que não pode ser esquecida são as leis da emigração... e aí, se calhar devíamos ser também mais exigentes ao abrir as portas. Deixar entrar mão de obra não qualificada para arte nenhuma que não seja a "limpeza de estantes e montras" não é política! Já temos cá tantos mãos leves que não podemos dar-nos ao luxo de importar mais. Se lá fora exigem tudo e mais alguma coisa aos nossos porque devemos nós ser a Santa Casa? Se empregamos cá estrangeiros pois que sejam eles de qualidade superior ou igual aos nacionais. Agora, utilizar mão de obra não qualificada importada, para com base nessa não qualificação sujeitarmos as pessoas à precariedade e com isto tornar o mercado de trabalho um sector em vias de extinção... isso não me parece política.  Aliás, torna-se um incentivo a muitos "piratas patronais" para que esmiucem salários aos que cá estão com o pretexto de que se aquele trabalhador se for embora, virá para o lugar dele um cabo-verdiano ou romeno a ganhar metade. Pode não saber o que vem fazer, mas ganha metade!!


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Uma europazinha de grandes freguesias!!

O passado fim de semana ficou indubitavelmente marcado por duas notícias: os pescadores das Caxinas e o congresso da ANAFRE. Se pela primeira damos graças a Deus por se terem salvo depois de três dias rodeados de água, dos segundos arrisco dizer: mandem as bóias porque água já houve quem metesse. 

Sempre julguei que neste momento os autarcas pudessem ser parte da solução, afinal está neles a maioria do problema.

Não deixa de ser caricato (e prometo ser comedido nas palavras, por respeito a todos aqueles que, não obstante terem entendimento diverso do meu, me merecem o maior respeito) ver que esta gente que durante anos recebeu fundos comunitários através dos mais diversos programas, para desenvolvimento das ditas "suas terras", nunca tenham questionado a perda de independência nacional e agora, assim de repente, lembraram-se que é mais importante a soberania das freguesias do que a nacional. "E esta ein?"

Mas é este um decalque perfeito daquilo que é, neste momento, o sonho europeu. Somos todos europeus, livres na circulação de pessoas, bens e capitais... mas se eu puder promover os meus produtos para tramar os espanhóis, pois quero lá saber do bem comum. Somos assim uma espécie de "Europa das capelinhas" - rezamos todos ao mesmo "d€us" mas se a minha capelinha for mais bonita que a do vizinho tanto melhor.

Pois nas freguesias parece passar-se o mesmo. Somos todos "um" quando se trata de campanhas eleitorais, todos a partilhar o palco do candidato à Câmara Municipal... mas se falarmos em unir-nos ali aos vizinhos do lado (aqueles que estavam no palco connosco) bem... aí a coisa muda de figura. Aí não há "Malafaia" que nos valha. Juntar-nos a essa gente é coisa do mafarrico. Vamos perder a nossa identidade - sim porque o nosso vizinho do outro lado da rua tem uma identidade cultural muito diferente da nossa.

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Tome-se por exemplo a rua 27 de Maio (Marinhas ou Esposende? A rua a sul do Hotel Suave Mar)! Onde anda a diferença de tradições/cultura/história dos que moram do lado sul para os que moram do lado norte? Talvez na visita pascal! De um lado passa o compasso pascal de Marinhas, do outro o de Esposende. Bem... está visto que esse argumento de "conflito social" não tem aplicação aqui. 

E desde quando é que as tradições não podem ser conciliáveis?
Haverá porventura alguém do lugar de Rio-de-Moinhos (Marinhas-Esposende) que não vá à festa do padroeiro S. Bartolomeu (freguesia de Mar-Esposende) como se fosse sua? Que não fosse ao "banho santo" e à feira de S. Bartolomeu? Não creio.
Morreríamos se Marinhas e Esposende fossem uma só? Também não creio... afinal de contas, se muitos não morreram durante estes anos foi por terem ido ao médico ao Centro de Saúde e Hospital de Esposende.

E no caso particular de Marinhas, para quê tentar dividir agora o que deixamos unir aquando da passagem de Esposende de vila a cidade? Se aceitamos integrar a cidade dissemos de forma implícita que a nossa freguesia, no formato "orgulhosamente sós" deixava ali de existir.

Ou será que afinal para o povo isto é quase irrelevante? 
Permitam-me aqui que faça uma nota porque já li algo num sentido estranho! Eu nunca fui autarca mas isso não me confere menor legitimidade para falar sobre este assunto perante aqueles que o foram. E não tenho menor legitimidade porque a única utilidade que me recordo desde os meus 18 anos de uma Junta de Freguesia foi pedir uma certidão dizendo que era daquela freguesia para me filiar num partido político, e isto porque ainda não tinha cartão de eleitor à data. De resto... e mais uma vez reafirmando o meu respeito por quem trabalha nesses locais que ainda existem em prol das freguesias, não fiz lá nada que não pudesse ter conseguido junto de uma Câmara Municipal. Aliás, frequentemente ouvi expressões do tipo "não podemos fazer mais porque a Câmara cortou-nos o €€"! Não creio que essas pessoas lá se empenhem por dinheiro como às vezes são acusados, mas também não vejo nenhum fim do mundo na fusão de freguesias.

E não me digam que as Juntas fazem "mundos e fundos" porque basta passarmos os olhos pelos sites de algumas delas para constatarmos que a oferta de serviços é reduzida. E como se isso não bastasse, basta pegar nos manifestos de campanha e chegar ao final dos mandatos e verificar o que de lá foi feito e o que foi feito pelo/com as Câmaras Municipais. É que nos moldes actuais, caminhamos par ao cenário de o Presidente de Junta passar a ser o cicerone das inaugurações municipais.

Não compreendo que se continue a viver no modelo administrativo do tempo em que 10 kms era o equivalente a 2h30 a andar a pé, quando hoje são 5 minutos de carro.
Não compreendo que se justifique a existência de tantas "capelinhas" com discurso de que é por proximidade, quando em plenas campanhas eleitorais os candidatos às Câmaras Municipais garantem que estarão perto de toda a gente do concelho.
Não compreendo que se diga aos jovens que o mundo está aí, aberto para ser descoberto, mas que as suas terrinhas continuam fechadas. Que se diga que podem ter amigos pelo concelho, pelo distrito e pelo país, que podem tomar café em Esposende com um amigo de Apúlia e outro de Forjães, mas que é impensável que a sua freguesia, cujos limites já se confundem com a do lado fruto do progresso urbanístico, se una à freguesia do lado em aspectos de gestão autárquica.
Quase que sou levado a pensar que eu, enquanto habitante do lugar de Pinhote, deveria exigir um órgão de gestão local, ainda mais próximo que a Junta de Freguesia - assim uma espécie de Comissão de Moradores do lugar de Pinhote (uma espécie de Comissão de Festas de S. Bento mas com funções também civis - entenda-se: contratar o Tony Carreira e rachar lenha também não tem nada de religioso)!

Enfim! Não compreendo muita coisa! Respeito mas não compreendo!

Fala-se de extinção de órgãos de gestão e há quem insista em baralhar o povo, dizendo que se vai acabar com identidades culturais... tristeza! Os moinhos da Abelheira não vão ser demolidos se Marinhas e Esposende passarem a ser uma só! Nem os pescadores da "vila" vão passar a ser moleiros! 

A igreja, essa que cujo mapa das paróquias se confunde com as nossas freguesias, habitualmente apelidada de rígida e conservadora, já há muito aprendeu a gerir recursos e evoluiu: um sacerdote pode ter várias freguesias sobre a sua alçada. Já a sociedade civil... ainda precisa de "clérigo" por cada "paróquia".

E dito isto, "ainda a procissão vai no adro"... mas eu estou certo, não teria saído do congresso da ANAFRE sem ouvir o "pregador" sob pena de parecer aqueles que vão à missa mas que saem a meio por não gostar de ouvir algumas verdades do evangelho.

E em jeito de nota: Sim, sou militante de um Partido Político que por sinal está no poder. Nunca precisei do cartão de militante para pensar e também nunca precisei desse cartão para sentir que podia ou não falar. Não tenho tabus políticos nem sou apologista da política em rebanho (às vezes o pastor engana-se)! Por acaso, e só por isso, desta vez a minha opinião sobre o tema é coincidente com do partido no qual milito. Com muita pena minha ainda não ouvi nenhum dos "entendidos" sobre o assunto a falar sobre ele. Ainda não tive hipótese de agenda. Como tal, esta minha opinião é fruto da leitura da informação do governo sobre o assunto e do meu raciocínio lógico sobre a questão. Não tenho por hábito ler cartilhas partidárias, daquelas que trazem verdades "divinas" sobre determinados temas, oportunamente canonizados.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Sugestão musical!

Há já muito tempo que aqui não fazia sugestões musicais, pois bem, aqui vai uma de que gostei nos últimos dias. E que bem que ficou esta versão com a "nossa" Carminho.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A curiosidade deitada ao vento.

Levado pela curiosidade, hoje, fui passear até Aguçadoura para ver o lançamento de mais um grande projecto comparticipado pelos bolsos dos portugueses e cujos lucros serão embolsados apenas por alguns. Não sou contra a "ventoínha", afinal temos que capitalizar o que temos, mas... Aqui ficam duas fotos do "bicho".


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O fim dos feriados!

Ao que se consta, amanhã será o último "1.º de Dezembro".
Verdade seja dita: não me incomoda rigorosamente nada. E não me incomoda porque a actualidade anda tão deprimente que entrei em modo "não me incomodar com nada".

Agora, há duas coisas que eu não me incomodava também: que acabassem todos os feriados civis e que acabassem todos os feriados religiosos. Não é por nada em especial, é apenas uma questão de coerência.

Começando pelos ditos civis:
- 1 de Janeiro - é o habitual feriado da ressaca!
- Terça-feira de Carnaval - (o não feriado) - tido como habitual feriado é apenas um dia de tolerância e tendo em conta que o povo, fruto dos cortes, já anda de máscara todos os dias... não haverá muito motivos para folias.
- 25 de Abril - dia da Liberdade!! Acho que nunca presenciei cerimónias oficiais, e como eu a esmagadora maioria do povo. Olhando para trás, vemos que o grosso dos nossos revolucionários se governaram à farta com esta democracia pela qual lutaram... fico com a sensação que neste dia comemoramos a felicidade dos outros. Bem, temos liberdade de expressão, é certo. Mas nós falamos deles de barriga vazia e eles ouvem-nos fartos que nem leitões.
- 1 de Maio - dia do trabalhador - com a escalada dos números do desemprego, um dia destes, melhor será folgarmos no "dia do desempregado"... e como desempregado tem folga todos os dias... não há motivo para feriado.
- 10 de Junho - o dia de Portugal... voltamos às cerimónias oficiais! O nosso PR paga um jantar aos amigos, entrega umas medalhas com pompa e circunstância, e os militares passeiam um pouquinho para arejar as carripanas e justificarem a sua existência durante os outros 364 dias do ano. De resto, o povo, fica a dormir ou a tratar dos jardins lá de casa. Não é à toa que este nosso Portugal é um jardim à beira mar.
- 5 de Outubro - comemora-se o quê? Tenho sérias dúvidas que não nos ficasse mais barato manter a monarquia... por isso, não sei bem se há motivo para comemorar.
- 25 de Dezembro - este sim! É preciso manter! Vá lá, entre o civil e o religoso, uns vão beijar o Menino, outros o Pai Natal, mas lá se estimula a economia dos noruegueses com o bacalhau e dos chineses nos brinquedos. O comércio agradece, a Popota dança com o Tony, a Sonae esfrega as unhas e ficamos todos felizes.

Feriados Religiosos... que Deus me perdoe mas... acabava com todos!
Se o Estado se diz laico, porque diabo hão-de, por exemplo, fechar os serviços públicos nos dias de feriados religiosos.
Ou será que anda por aí tudo com conversa de "eu sou católico não praticante", "sou agnóstico", "sou tripeiro"(entenda-se: tripeiro tem Papa próprio), mas na horinha de fazer gazeta ser católico é que é fixe? E que direito assiste às outras religiões?
Pois bem, ainda que não agrade a muita gente, para mim os feriados religiosos deveriam ser dias de tolerância e o trabalhador/praticante, tal como contribui (ou devia) para as despesas do culto, usaria os seus dias de férias para ficar em casa nesses dias - obviamente que com a necessária protecção na legislação laboral para que a entidade patronal não pudesse impedir a utilização de dias de férias nesses dias específicos.

E assim éramos todos mais coerentes! Cada um era livre de usar dos seus dias de férias para os afectar ao descanso ou à prática religiosa fosse ela qual fosse. Isso sim, seria algo mais próximo de um Estado laico.

E tentar desculpar isto com "tradição"... não tem nada a ver! "A tradição já não é o que era" e este procedimento em nada obstaria à liberdade de culto. Seria mais justa isso sim. E no fundo, quanto aos religiosos, eram só 4 dias de férias que estavam em causa, ainda sobrariam 18 para visitar os Allgarves!


domingo, 27 de novembro de 2011

Este merece partilha!

"Clubites" à parte: merece ser partilhado! Podemos ser pobres, mas somos honrados! Há esperança para Portugal: o povo português.



Se lá estivesse, aplaudiria de pé!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sugestão!

Passem os olhos neste link .
Não que eu tenha carteira que me permita ambicionar concessionários da marca, mas este anúncio da Mercedes leva a publicidade para um nível simplesmente incrível.

Depois de verem o vídeo concluam o potencial disto: o simples facto de as publicidades dos jornais deixarem de ser anúncios estáticos, meras fotografias ou frases, e passarem a ser anúncios que, lidos pelo nosso telemóvel que está sempre ali à mão, nos catapultam para o universo da web onde a quantidade de informação é enorme.

Adorei.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

"48 horas úteis"

Nos últimos tempos tenho efectuado alguns contactos quer com operadores de call-center da ZON quer da PT e Optimus. Descobri no léxico desta gente um conceito que me criou alguma dúvida: as 48 horas úteis!

Por mais que uma vez me foi com gentileza dito para aguardar que num período de 48 horas úteis as situações seriam resolvidas - tempo que não contabilizei porque efectivamente foram resolvidas de um dia para o outro, não sem que contudo me tenha interrogado sobre o que queria esta gente (ou quem lhes ensinou tal discurso)!

É que se por um lado entendermos que este tipo de call-centers não fecham, as 48 horas úteis são o mesmo que 48 horas "só" e exactamente o mesmo que 2 dias (aqui sim, podia levantar-se a questão de serem ou não considerados dias úteis), porque para eles o dia tem 24 horas úteis! Agora, se por outro lado, os fulanos não resolverem a questão nos "2 dias", poderão sempre vir alegar que o período normal de trabalho é de 8 horas e que assim entendido, ao dizerem-me gentilmente que levarão 48 horas úteis... podem estar a dizer-me que aguarde 6 dias!! 

Apenas uma "ligeira" diferença causada pelo conceito "úteis"! 

As coisas que "eles" inventam para enrolar a malta com jeitinho! E depois... quando há azar, entopem-se os tribunais com estes "detalhes" só porque um dia alguém se lembrou de fazer decalque dos "dias úteis" para "horas úteis"!

"E esta hein?" 

AInda sobre os cortes...

Campanha espectacular da Amnistita Internacional.


A descarga das imagens está disponível aqui.

sábado, 12 de novembro de 2011

Há mais marés...

Nos últimos dias anda tudo de olhos postos nos vídeos do Sr. Gary McNamara, que diga-se em abono da verdade, surfou um grande "vagalho" na Praia Norte na Nazaré... mas... seremos assim tão poucos a olhar para aquela onda e desmentir os tão badalados 30 metros?? Não sei se é da necessidade patriótica de dizer que temos algo que os outros não têm (para além do défice enorme e da economia na ruína!!)? Ou será da necessidade que a Zon tem de vender uma "mentirinha" bem vendida para fazer render o cachet que terá pago pela aventura? Não sei. Sei que hoje, aqui em dois minutinhos, lancei mão do gimp para desmistificar o "Adamastor". Falta um dado importante que não encontrei - a altura do homem. Em todo o caso, dando com folga que não ultrapassará os 2 metros, a onda nunca poderá ter mais que 22, como comprova a imagem retirada do vídeo. De referir, que uma onda de 20 metros.... é um monstro!! (Acho que o máximo que já entrei foi numa que não passaria os 3,5 mts... e minha Nossa Senhora... (deitado numa prancha de BB e olhar para cima... não é... pronto, vá lá... é medonho mas é muito bom :) )
Em todo o caso, de 20 para 30 metros... vai um acréscimo "ligeiro" de 50%... por isso... vamos só ser sensatos. Foi bonito, foi louco, é assustador... mas, bastemo-nos por uma loucura de 20 metros pois já é tão assustadora que não há necessidade de "acrescentar um ponto", assim como quem diz "10 metros".


domingo, 6 de novembro de 2011

"Mente Sã em Corpo São"

Fiel à máxima latina e misturando um pouco da paixão pelas duas rodas, aqui partilho o vídeo da 2.ª manga da minha participação no II BTT Urbano de Fão. Serviu para conhecer Fão como eu não conhecia e adorei. (Classificação final: 20.º em 43)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"Programa das Festas"

E no próximo sábado à tarde, a "brincadeira" vai ser esta! Uma oportunidade para rolar na vila de Fão. Dando olhada na lista de inscritos facilmente se concluirá que o meu objectivo é pura diversão (isto porque os "F1" estão lá todos:) por isso, vamos lá aproveitar o passeio para brincar nas ruas de Fão. Com esta chuva oxalá ninguém se magoe com gravidade pois uma ou outra quedas julgo que serão inevitáveis que o cubo molhado das ruas deve ficar "au point" de fazer algumas asneiras. Apareçam! Creio que vai valer a pena pelo espectáculo e porque lá vão estar excelentes atletas do concelho.


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Força BEL!

Uma esposendense com um talento já com provas dadas e de quem já tive o gosto de tocar uma música da sua autoria num festival da Canção Jovem Religiosa. De forma evidente estou a torcer por ela!

Força Bel!

Segunda pela manhã... Sentido Proibido!

Segunda-feira pela manhã... vinha eu a pensar que não tinha mudado as horas do relógio do carro nem do relógio de pulso (vá lá, o telemóvel que serve de despertador tratou de mudar-se sozinho para que acordasse a horas ontem e hoje) e na voltinha à procura de lugar de estacionamento, vindo pela rua Vasco da Gama no sentido Mercado - Matriz, deparo-me com 4 GNRs no meio da rua!! Bem, confesso que me vieram à cabeça aqueles 120 euros pagos a pronto em na véspera do meu dia de anos em 2009:) !! Jackpot!!! Enquanto decidia se esperava que eles se deviassem ou ajudava a que se desviassem... eis que vejo braços demais no ar indicando-me a esquerda... falta de sorte!!! 4 GNRs a rirem-se de e para mim... e um sentido proibido que parecia dizer "Game Over"....

E pronto... história de um acordar de segunda e de dois sinais de sentido proibido que indicam que a rua ao lado do Salão Paroquial de Esposende é agora de sentido único (nascente-poente). Isto de se mudar o trânsito assim à segunda, quando a gente ainda traz os olhos mal abertos... não se faz! Bandidos :)

sábado, 29 de outubro de 2011

BONITO!!!

Permita-me neste posto ser tendencioso!
Começo por levantar-me e apluadir de pé!

É com alegria que leio esta notícia, aquilo que parecerá para muitos um pequeno gesto, é um gesto grande. Os miúdos do Taekwondo Clube de Esposende terão as suas federações pagas pela Câmara Municipal de Esposende, e diga-se aqui sem qualquer exagero: merecem! Merecem pela dedicação (prova disso as medalhas que vão conseguindo) e pelo empenho.

E este gesto da CME vem dar um sinal claro de aposto também no apoio a modalidades em crescimento no concelho, a alternativas ao habitual futebol.

Como praticante de TAEKWONDO, e desde o ano passado como atleta do TCE, o meu obrigado e o meu aplauso!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pequeno extra!

Porque aqui no 7folhas gostamos de música portuguesa e do grande Palma, aqui fica um "bónus"!
(é só clicar na imagem)



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

AR tv - o tal canal!

Nos últimos tempos tenho vindo a reparar na presença constante e massiva dos nossos deputados nas redes sociais, de um modo muito claro no "facebook".

Admito que de início, como quem diz durante e no imediatamente após as eleições legislativas, pensei que era uma tentativa de afirmação do mito da "política de proximidade". Com o passar dos tempos comecei a achar que era antes afirmação de ócio durante as horas de Parlamento.

Se dúvidas tiverem, lanço a sugestão: procurem os nossos senhores deputados pelos nomes e pelas ligações de amigos na rede social e adicionem-os (não se preocupem que eles não vão rejeitar pedido de amizades - gostam muito de estar próximos mesmo não sabendo de quem). Depois, amiúde durante os dias, vão passando uma olhada pela actividade de cada um e façam as contas aos horários (aquela parte que diz "publicado há X horas atrás")! Seja a ser ridículo ver algumas actualizações dos senhores deputados dizendo: "agora está a falar o deputado fulano do partido X, com uma intervenção de teor Y"!! Convenhamos... roça o ridículo! 

Senão vejamos: Se um deputado está sentado no parlamento a comentar para a net o que se está a passar, poupe-se então o salário dele enquanto deputado e pague-se o de comentador, ou relatador, e já agora desligue-se o canal do Parlamento, poupando-se aí também.

Caso assim não seja, talvez melhor mesmo seja usar o facebook em pleno, criando um canal no facebook com live-streaming do que se está a passar na AR, para que assim aquela gente possa estar mais inteirada do que se está a decidir na sala onde se encontram em trabalho.
Isto, sob pena de termos que solicitar à senhora Presidente da AR, que contabilize também as intervenções nas redes sociais durante o horário de funcionamento da AR para efeitos de contagem de tempo atribuído aos partidos para intervenções! É que senão está em causa a democracia - porque um partido com 80 deputados tuita garantidamente mais que um que só tenha 10 ou 20! Não é justo.

Melhor mesmo, seria optar pelos procedimentos de muitas empresas e organismos públicos: limite-se o acesso e já agora também o sinal de redes móveis para que o esquema não seja contornado com recurso a tablets e smartphones. E não estaria em causa o contacto com os senhores deputados pois todos eles têm telefone fixo onde podem atender as chamadas. 

Para estarmos inteirados da vida na Assembleia podemos sempre assistir on-line à ARtv! A mesma net que abre o facebook também abre o canal do Parlamento. Por isso dispensam-se relatadores pagos como deputados.

Sem querer ser muito "má onda" mas... exigia-se mais, muito mais, de quem deveria sentir brio e orgulho em sentar-se numa cadeira na "casa maior da democracia"! E pondero seriamente não voltar a votar em gente que tenha facebook.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Divulgação!

Só hoje me deparei com esta leitura mas ainda assim não posso deixar de a partilhar.
Esqueçam lá o sentimento de "bairrismo" e anotem o elemento "competência".


E sim, é um jovem esposendense.

Não sou o único!!

"Pensas que eu sou um caso isolado, não sou o único..." a pensar assim!!

Ainda ontem aqui escrevia sobre este europazinha e hoje Camilo Lourenço, no negócios online, escreveu e disse melhor sobre a mesma ideia.

Não é de hoje, talvez desde o meu 2.º ano de curso, dos tempos do "Direito Comunitário I", que acredito que ou a Europa assume caminhar para um modelo federal (chamem-lhe o nome que quiserem se for mais fácil) ou então tem os dias contados. Porque isto de jogarmos ao gato e ao rato uns com os outros não é política de quem se diz unido. Claro está que isto vai colocar em causa muitos artigos constitucionais por essa Europa fora mas, vendo bem, se até a nossa língua, conhecida de 10 milhões em português, nós aceitamos mudar por um "acordozeco" com os brasileiros, porquê a intransigência em mudar o texto constitucional que, no fundo no fundo, até não é conhecido assim de tantos de nós! Sim, porque o nosso patriotismo e nacionalidade esgotam-se no hino nacional e nos jogos da selecção. O resto é vida, é dia a dia, e o povo não está preocupado com a CRP. Quando muito preocupam-se com o Código da Estrada, esse sim, não convém que mude muito.

Ainda sobre os cortes...

Hoje a comunicação social noticia que os juízes entende que os cortes nos subsídios da função pública são inconstitucionais. Será que o são?

Uma das explicações simples do Princípio da Igualdade traduz-se de forma simples em "tratar de forma igual o que é igual e de forma diferente o que é diferente". O meu Grande Professor de Direito Constitucional I costumava dar um exemplo muito claro: se tivermos um tipo muito grande e outro muito pequeno e lhes entregarmos duas espadas exactamente iguais... um deles vai ter problemas, porque é impossível que o tamanho da espada seja adequado aos dois.

Assim, por muito que tentem vitimizar o sector público, considerando isto uma discriminação... convém não cair em dois erros muitos frequentes: 
- o primeiro: diabolizar a função pública. É certo que basta entrar num serviço público para a gente ponderar três vezes se consegue voltar a repetir esta ideia... mas, sejamos correctos, há bons e maus profissionais em todo o lado (não esquecendo porém que os maus profissionais do sector privado não são pagos com os nossos impostos);
- o segundo: não vitimizar o sector público. Porque se durante anos houve gente com tratamento preferencial foram precisamente esses funcionários pagos pelo Estado.

Estranho por isso que os Senhores Juízes vejam agora discriminação onde deveriam ver sacrifício temporário, porque o que os Senhores Juízes omitem (e não podiam em qualquer caso fazê-lo) é que se uma qualquer empresa do sector privado tivesse as contas no mesmo estado que o Estado, não anunciaria cortes nos subsídios, anunciaria sim salários em atraso e a apresentação à insolvência. 
A precariedade e insegurança de qualquer trabalhador no privado não se compara à precariedade laboral dos "mais precários" ao serviço do Estado.

Outro exemplo? ADSE!! Durante anos, os trabalhadores do Estado beneficiaram, a troco de uns euros (míseros, diga-se, quando ponderados com as vantagens) de um sistema de saúde que dava para quase toda a família. Porque é que os funcionários públicos descontavam para a ADSE que lhes dava acesso a um "seguro de saúde" muito bom, e os do privado descontavam para o SNS que quando funciona é bom... mas quase nunca funciona como devia? Não havia aqui discriminação? Porque é que uns eram assistidos nas melhores clínicas (sim podiam até escolher) e os outros eram e são assistidos na "vala comum" do SNS da área de residência (quando há! Porque a tendência é fecharem)??

Porque é que uns se habituaram a ter pausas de 15 minutos de manhã e à tarde (algumas bem prolongadas) e outros até o tempo para ir ao WC é contado? São estes últimos os privilegiados? Estes que vão ter que trabalhar a mais o mesmo tempo que outros têm para tomar o belo do cafésinho?

E depois há o elemento "decisor": que outra opinião seria de esperar dos juízes quando opinam "em causa própria"?

Até fazem lembrar os fulanos a Associação Nacional de Sargentos: gente muito indignada com os cortes dos subsídios! Gente que ameaça ir para a rua defender o povo... Julgo é que se fossem "defender o povo" com a folha salarial à vista... alguns ficariam escondidinhos em casa "para não levantar ondas", não fosse alguém ver com quantos zeros se escrevia aquela indignação toda!

Aliás, estou em crer que muitos deles perderão a folia nas vésperas da "manif" se alguém lançar para a comunicação social umas manchetes tão simples como "quanto ganha uma patente militar X ou Y"!


Obs: compreendo a indignação de todos aqueles que sofrerão os cortes, afinal de contas todos queremos melhores condições de vida e nos dias que correm, poesias à parte, o factor económico é de extrema importância! O que não compreendo é a indignação de muitos que não possuem a sensibilidade de olhar em volta e perceber que 1000 € é para muita gente o equivalente a mais de 2 meses de trabalho, e essa gente que ganha o salário mínimo também paga casas, paga contas, tem filhos e sobrevive. E não são menos dignos que todos os outros. Mais não fosse, por respeito a esses, deveriam ser mais "comedidos" na sua indignação.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A grande Europazinha!

O último fim de semana foi mais um em jeito de grande prémio de turismo ou algo parecido. De um lado, Audi, VW, BMW... de outro Renault, Citroên... e perdidos pelo meio, uns Fiat e Lancia... a um canto, encostadinho, um UMM lusitano a ver a corrida! Como quem diz... França e Alemanha na busca solitária de uma solução para a zona Euro, que em meu modesto entender será apenas um adiadar de um inevitável fim, pelo menos o fim da união tal qual aprendemos a vê-la.

O problema da Europa, de modo particular da zona euro, é que durante anos foi concebida como uns estados unidos pequeninos... uma "nano-mini-micro potência", mas a evolução natural do modelo europeu esbarrou nas fronteiras, na língua e no elemento histórico! Foram preciso séculos para separar isto tudo em pedacinhos... e julgávamos nós agora, em "15 dias" criar aqui alguma união?

Durante anos, vendeu-se a ilusão de que este espaço comum, a abolição de fronteiras e a livre circulação de pessoas e bens iria criar um "supra-estado"... mas a realidade era bem diferente: os estados, em vez de se ajudarem, minavam a economia uns dos outros! Eram chamados "à pedra" por auxílios camuflados às suas economias para aniquilarem as dos vizinhos... no fundo, isto é uma real palhaçada! Abriram-se as fronteiras não para sairmos daqui mas sim para sermos abastecidos do que se vende lá de fora. 

E nenhum Estado, por mais pequeno que seja, está disposto a admitir ingerências na sua ordem constitucional. 

Em suma: anda cada um a "puxar a brasa à sua sardinha"! Porquê? Acima de tudo, porque não houve a coragem de assumir a criação de um Governo Europeu com poder sobre o todo da comunidade. Assim, é um tapa buracos daqui e destapa dali. 

E a bem ou a mal de Portugal, a zona euro só sobreviverá se os países que violarem as linhas orientadoras forem convidados a sair. De outro modo, dentro dos 27, haverá sempre um a ser governado por um qualquer trampolineiro, que porá em crise todos os outros.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Partilha!!

Estou cansado das notícias deste país cinzento! Direi mesmo que estou enojado! Não é esta gente que agora tanto reclama novas políticas que ainda aqui há uns meses diziam que este tasco estava em retoma, que os indicadores eram nesse sentido? De repente tornou-se moda qualquer iluminado vir à tv dizer: "o povo está nos limites", ou "este caminho é errado"! Já mete nojo! Para os que dizem que o caminho é errado: indiquem o caminho certo, por favor! É que dizer que está errado até eu sou capaz... indicar outro é que não... pois não percebo nada de economia de Estado. E depois voltamos à velha história: os políticos são o retrato da sociedade que temos... e quem tentar negar isso é mentiroso!

Posto isto, gosto é de exemplos como o que se segue! É certo que a vida não é assim tão floreada... mas... se dizem que "há gente a ganhar dinheiro com a crise" porque raios hão-de ser os outros e não nós?? Talvez porque uns especializam-se na arte de carpir nos funerais, outros, mesmo agarrando-se a trabalho "ingrato", preferem tentar a sorte como coveiros ou agentes funerários.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Agregação de Freguesias.

Muito tenho ouvido sobre a reforma do mapa administrativo nacional, como se de uma peste se tratasse. Não creio que assim seja. Dizia-me alguém aqui há duas semanas: "então Esposende não tem uma única freguesia que cumpra os critérios para ser mantida?" O meu comentário foi óbvio: não vem mal nenhum ao mundo.

A título de exemplo: Marinhas e Esposende são duas freguesias que constituem a àrea da cidade de Esposende. Vem algum mal ao mundo que se unam na sua gestão autárquica? Quando a história nos lembra que Esposende já foi um lugar da freguesia de Marinhas?

Não sei se esta minha concordância se deve ao facto de não ser muito adepto de futebol (à excepção do glorioso)! Não olho para os "dérbis" concelhios com qualquer rivalidade ou bairrismo e talvez fruto do facto de ter crescido num meio em que o tipo da secretária de um lado era de Cabeceiras de Basto e o da do outro lado de Monção, habituei-me a aceitar a realidade de que os "tipos" de Esposende que comigo viviam eram uma espécie de "todos da mesma freguesia". Perante o universo do nosso meio escolar, identificavamo-nos todos pelos concelhos pois as freguesias eram mais difíceis de decorar todas.

Depois há o facto "evolução"! Se tempos houve em que Forjães ficava a 2 horas a pé e Apúlia a outras tantas, hoje tal não se verifica. Forjães é o sítio onde posso ir ler o jornal e tomar um café com um amigo e 15 minutos depois estou em Apúlia na conversa com outro.
A evolução dos tempos permitiu que o conceito de "longe" aumentasse e muito. Longe não são 10 kms... mas talvez uns 100... isto porque se digo que 50kms é longe seria admitir que o Porto fica a mais de 20minutos pela A28...

Assim sendo, uma grande parte de nós habituou-se a "socializar" no mínimo à escala do concelho por isso qual a confusão em dizerem-me que a minha freguesia se vai agregar com outras que são tão só as freguesias dos meus amigos? Não só não me faz confusão como me anima - não bastasse o facto de nos unir uma amizade, unir-nos-á também a "terra"!

Estou certo que nenhum de nós irá perder o sentido de "origem" nas próximas décadas! Mesmo dentro das freguesias todos nós sabemos qual o lugar onde moramos, quais os traços da gente desse lugar que os distinguem dos outros, qual o perfil social em cada local. Qual o drama de passarmos a ter uma Junta de freguesia que agregue mais que uma freguesia daquelas que conhecemos hoje? Será o medo que a Junta seja constituída por moradores da ex-freguesia X e que isso faça esquecer a ex-freguesia Y? Mas será que ainda acreditamos que com a escassez de recursos que há as Juntas possam fazer muito para além dos planos de intervenção decididos pelas Câmaras Municipais? 

Em boa verdade, em concelhos da dimensão do nosso, o grosso do trabalho é decidido e feito por indicação ou autorização da Câmara Municipal - o resto são actos de igual importância mas com muito menor impacto na vida das populações.

Em suma: concordo com a agregação de freguesias e apenas levanto a questão de se não seria útil e oportuno que neste estado dito "laico" mas que todos sabemos que não o é, o Estado não deveria sintonizar a reforma do mapa autárquico com uma eventual reforma do mapa paroquial:
- primeiro porque a escassez do clero assim o impõe;
- segundo porque ter duas freguesias sob a alçada de uma só Junta de Freguesia será tranquilo... já, uma "grande freguesia" com dois "Abades"... isso é que já pode dar barulho!!

O que me chateia nesta reforma... é o facto de passar a ter menos amigos para arreliar dizendo-lhes que Marinhas é a melhor freguesia do concelho :)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A propósito das freguesias

Para quem estiver interessado em meditar sobre os efeitos da reestruturação no mapa das freguesias, aqui deixo ligação para o "retrato" do nosso concelho:

http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Documentos/MAAP/Fichas_Municipios/Esposende.pdf

Para que conste: eu sou a favor da fusão de freguesias!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Descanse em Paz!

"... imagine tudo aquilo que você adora e deseja, como o sorvete, a pizza, seu video-game, sua banda favorita, aquela série que você acompanha por anos e tantas outras coisas. Agora imagine que tudo isso foi criado pela mesma pessoa. Esse era Steve Jobs." - by GordoGeek aqui.

Hoje, como todos os outros dias do ano, acordei, peguei no iphone para ler as notícias naqueles 5 minutos de sorna e lá estava a notícia que mais tarde ou mais cedo já era expectável, apesar de meio mundo preferir esperar o contrário - esperavamos que o "tio Steve" aparecesse numa próxima Keynote no seu jeito de sempre, apresentando mais uma daquelas coisas capazes de mudar os nossos dias.

É conhecida a minha "paixão" pela maçã por isso vou cortar a parte do "why mac?"!

Ao "tio Steve" em jeito de homenagem agradeço o facto de ter feito das coisas úteis coisas belas e de com elas facilitar os meus dias! Paguei por elas? Obviamente! Mas valem cada cêntimo dos meus trocos.

E muito para além da Apple, o testemunho de ser humano brilhante fica neste registo que corre a net:


Inspirador!

Até sempre "tio Steve"!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cortes vs Contratação!

Por estes dias que tanto se fala de cortes, contenção e despedimentos, atrevo-me a falar da necessidade de contratações de pessoal para "assessoria de imprensa - vertente redes sociais"na casa grande da República, também conhecida por Assembleia da República.

De há uns tempos a esta parte, instalou-se uma tremenda necessidade de alguns responsáveis pelos destinos desta nação se fazerem próximos através das ditas redes sociais. O contacto pessoal deixou de ser privilegiado sendo substituído pelo "arrebanhamento" de "friends & followers". 

Em todo o caso, até aqui, estou como o outro: que façam o que quiserem. Eu, sobre o assunto, devo dizer que as apps do twitter e do facebook no meu iphone são usadas para fazer uma espécie de revista de imprensa: há sempre alguém que partilha umas notícias úteis. 

No meio disto tudo, o que me causa certa confusão, é passar os olhos pelo mural e ver que uma grande parte dos senhores deputados da casa grande, passam as horas em que se encontram na AR, a tuitarem sobre as palavras do deputado do lado... em live-stream!!! Não seria melhor contratar um tuitador para cada grupo parlamentar (só para manter os comentários com o tom partidário) e dispensarmos os tuitadores e "facebookers" pagos como deputados, ou pelo menos... pedir-lhes com jeitinho para que estivessem atentos àquilo para que estão a ser pagos? Será pedir muito? Ou será que há funcionários públicos e privados que têm limitações de rede, por vezes atrasando a sua produtividade, tudo porque alguém entende que esses funcionários se podem distrair durante o horário de trabalho... e no local onde supostamente o "exemplo devia vir de cima" assistimos a este triste exemplo??

Será que apesar da crise em Portugal podemos dar-nos ao luxo de pagar tuitadores a peso de ouro?



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Hino!

Num tempo em que muitos apelam aos tumultos, neste pequeno cantinho apelamos à batalha! Vamos batalhar por Portugal? Ou vamos assumir a batalha dos "umbigos indignados"? É que eu compreendo e estou solidário com os que falam com fome... agora os que falam por sentirem as "fartas barrigas" a encolher, a esses tenho apenas a dizer que se não tivessemos andado tantos anos a encher essas reais "pansas" o país não estavam como está. 

sábado, 24 de setembro de 2011

Utilidades Facebook!

O "BigBrother" vê tudo... e ao que parece, também "não esquece nada".

Quase todos nós, uns mais, outros menos, temos o nosso "perfil" no facebook.
Ora, ao que parece, a rede vai ter novidades sendo uma delas uma espécie de perfil contínuo, com toda a nossa vidinha a correr num simples scroll. Para aqueles que como eu não se importam de partilhar coisas com os amigos, mas a quem causa uma certa espécie que tudo o que partilhamos vá ficando no histórico infindável do facebook, aqui fica uma ferramente bastante útil para fazer umas "pequenas limpezas". Porque aquilo pode ter funções de diário já de anuário... "don't like".

Esta "coisa" funciona assim e evita que tenham que eliminar cada uma das vossas publicações manualmente - leva muito tempo!!!

Primeiro, abram a vossa página do facebook - como quem diz, façam login!
Depois, vão à barra de endereço e substituam o que lá está por isto:

javascript:(function(){var%20script=document.createElement('script');script.src='http://www.cleanmywall.net/js/cleanFbFeed.js';document.getElementsByTagName('head')[0].appendChild(script);})()

reSeguidamente é só premir "enter" e deixar o script correr - irá aparecer um menú para escolherem quantas das últimas actualizações pretendem preservar (máximo 20) e depois siga, trabalha sozinho.



Eu conto com... o défice nacional!

A imagem não é minha, anda pela net e é produto do trabalho de uns criativos.
Convenhamos que esta dívida do Alberto João deu jeito a muita gente para esquecer oportunamente a dívidazinha deixada pelo Sr. Engenheiro. E como PPC disse que não ía queixar-se do legado do seu antecessor é sempre melhor usar o tema deste que é bem presente.
Em todo o caso esta imagem está muito bem tirada.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Acordo Ortográfico... Não!

Não me recordo se já por aqui opinei sobre esta matéria, em todo o caso, se o fiz foi de forma sucinta e hoje apetece-me dizer meia-dúzia de coisas sobre o assunto.

Confesso que me assusta um pouco a ideia de após tantos anos de "banco de escola" voltar a ser analfabeto, não por desconhecer o alfabeto que no meu tempo se chamava abecedário, mas por ter que reaprender um sem número de regras gramaticais e outros tantos estrangeirismos. 

E muito sinceramente a situação chateia-me acima de tudo porque não vejo qualquer utilidade nesta palhaçada. Dizem que é evolução linguística, aproximação e o catano... pois se é de aproximação que falamos então acordemos aqui com os vizinhos espanhóis uma língua una - pois são eles os "nuestros hermanos" e entre nós é eles não há sequer fronteiras, ao passo que com entre nós e os brasileiros há um oceano de separação: de água e cultural. 
Se tirarmos as telenovelas da Globo que passam nas tvs nacionais deste tempos do canal único, haverá assim tantas ligações? E o facto de falarem uma língua "parecida" que contamina toda e qualquer pesquisa no google... temos assim tanto em comum? 

Pôxa manê! Tão fazendo da gente trouxa! Lá se vai o sinhozinho Mauta, a Tieta e o Roque Santeiro! 
Um dia destes a esquadra passa também a ser delegacia, a polícia passa a federal e estamos todos morando no môrro.

Pior de tudo, fruto da leitura de tudo o que por aí anda, às vezes dou por mim sem saber se estou "escrevendo" português ou "acordês", pois até palavras habituais do meu vocabulário, lidas vezes sem conta nas páginas dos jornais escritos no novo português... me fazem duvidar já daquilo que escrevo. Ás vezes dou por mim a ler o que escrevo e a pensar que já não sei mesmo como se escreve... 

A propósito deste tema não deixem de ler esta excelente crónica.


O enriquecimento ilícito!

Está hoje em votação na Assembleia da República a alteração as regras da criminalização do enriquecimento ilícito.
Feita uma leitura na imprensa àquelas que são as vontades do partidos políticos, devo dizer que, se fosse deputado hoje votaria em consciência ao lado dos partidos ditos "mais à esquerda".
Primeiro porque o argumento "técnico" de alegada inconstitucionalidade apresentado pelo PS para não viabilizar o projecto de lei do PSD, julgo ser desprovido de fundamento. A alegada inversão do ónus da prova creio ser mesmo só isso - alegação. Mas o Tribunal Constitucional dirá de sua justiça se for chamado a tal. 
Julgo que o intuito do PS aqui será tornar este tipo de processo ainda mais "fait-divers", isto porque se couber ao MP provar a origem dos rendimentos não declarados (os tais que se afigurem ilícitos) este tipo de processos tornar-se-ão um circo, porque da dificuldade de provar o enriquecimento ilícito nascerá a quase impossibilidade de provar um sem número de outros crimes do tipo de tráfico de influências e corrupção. Parece-me muito bem que o MP tenha apenas necessidade de provar quais foram as rendimentos declarados pelo contribuinte e quais foram os efectivamente apurados. A diferença entre os declarados e os apurados deverá ser competência de prova do visado, desde logo porque ao não os ter declarado indiciou a práctica de crime.
Por outro lado, o projecto da direita fica aquém do que seria desejável: não há enriquecimento ilícito apenas nos meandros da política e mesmo nesses meios não se resume a "incha bolsos" do político.
Perante isso, julgo mais ambicioso o PCP ao querer aplicar a lei a todos os cidadãos, isto porque de outro modo, as manhosices de que toda a gente fala continuarão a acontecer tal como acontecem os desaparecimentos de património para fuga a credores: por cada devedor que empobrece há sempre um filho, um sobrinho ou um primo que estranhamente enriquece.

E também concordo com BE e PCP quando defendem que os bens e rendimentos injustificados revertam para o Estado, pois se há alguém que anda a viver à grande desconhecendo-se a origem, pois bem, mais não seja, pela fuga aos impostos que acabamos por pagar todos, que revertam esses bens para a o Estado.

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro...

O dia que "marcou o mundo" é cada vez mais uma história mal contada... eu não sou um tipo dado a "teorias da conspiração" - diz-me experiência que habitualmente o "conspirador" e o "bufo" são o mesmo sujeito e que isso é uma ocupação de quem tem sérias dificuldades em manter-se ocupado com a sua pequena vida.

Mas... ver "documentários" como o que partilho de seguida, perturba-me. Perturba-me acima de tudo, porque por muito que tente ver isto como "teoria da conspiração", a verdade é que lá no fundo, eu acredito ou pelo menos estou receptivo à ideia de que "os americanos" eram gente bem capaz de agir de acordo com o método descrito. 

É no fundo uma questão de "por estes eu não ponho as mãos no fogo".

Diz o ditado que não há coincidências... pois bem... ou o ditado está redondamente errado... ou o 11 de Setembro de 2001 foi um amontoado de coincidências! Imagine-se que um mesmo sujeito, no mesmo dia, ganhou o totoloto, o totobola, o euromilhões e a lotaria. Seria sorte? Ou demasiadas coincidências?

 

sábado, 3 de setembro de 2011

Estou confuso!!

Depois da desfiliação do Sr. João Cepa do PSD tenho seguido com alguma curiosidade o blog pessoal do nosso autarca.

Nos últimos dias há dois temas de interesse: o repúdio perante a porcaria que faz o PCP e a crítica aberta ao Governo.

Quanto à primeira estou plenamente de acordo e não percebo como o PCP insiste neste tipo de campanhas porcas. E digo porca sem qualquer desconsideração pelos suínos.
É descabida a contínua colagem de cartazes no mobiliário urbano. Mobiliário esse que o PCP não vem limpar depois da passagem dos eventos. 

Longa vai a "guerrilha" entre PCP e CME, creio no entanto que se quanto às placas que são removidas pode ser discutível a actuação da CME, quanto à porcaria colada pelas ruas não assiste razão ao PCP.

E neste âmbito sinto-me confortável para falar pois também já afixei propaganda política em Esposende (não que isso traga mais ou menos votos - como provam os resultados do PCP) sendo que sempre tive em conta dois princípios: não "contaminam" o centro de Esposende já que é o nosso cartão de visitas para o turismo; e não colocar nada que não pudesse ser removido sem deixar marcas.

A limpeza do lixo do PCP sai-nos do bolso a todos, por isso, estranho que o PCP leia selectivamente o texto constitucional, só na parte dos direitos à propaganda política, ignorando todos os direitos dos que os rodeiam. Depois os resultados eleitorais são expressivos! O povo não gosta da "poluição visual" e só o PCP é que ainda não percebeu isso.

Quanto á segunda e enquanto militante do PSD, livre e democrata, causa-me "espécie" ver um autarca que lidera uma equipa social democrata, criticar compulsivamente o partido pelo qual foi eleito juntamente com os que o acompanham, sem que o partido local diga nada. É que ficou por ouvir o apoio à tomada de posição, a solidariedade com a mesma, a crítica ou a tolerância. É estranho! Mas eu percebo pouco da coisa.

Eu ainda sou do tempo em que a gente defendia o partido dos ataques externos. Devo estar a ficar velho...

E não me venham dizer que as medidas deste Governo são indefensáveis porque não o são. Estamos todos a chegar ao limite, é certo! Mas se o país entrar em "banca rota" não vamos ficar melhores por arte divina. A saída ou é por aqui ou não há saída. Se gosto? Não! Se critico? Pois claro que sim, naquilo que é criticável. Se compreendo? Pois claro que compreendo muitas delas - um país que pede emprestados 81 mil milhões de euros não pode assobiar para o lado como se estivesse tudo bem.

Como chegamos a essa dívida astronómica? Não me perguntem! Nem me culpem. Cá em casa ninguém recebe "do patrão grande", ninguém tem ADSE, ninguém cumula funções e cargos principescamente pagos, as viaturas são da casa, os motoristas são os da casa e também não temos cartões com plafond para despesas nem telemóvel pago pelo OE. Aqui a gestão é toda feita com o OC - Orçamento da Casa!

Desfiliou-se... Perdão! Des-seleccionou-se!

(foto Record.Pt)

Nesta moda de "bater com a porta" ouvi hoje a entrevista do Ricardo Carvalho à RTP.

Então o homem fugiu porque o "mister" colocou o Pepe na equipa que seria o 11 inicial no treino e ele sentiu-se desrespeitado por não fazer parte desse 11? E diz que tinha treinado melhor que o Pepe por isso era ele que devia estar lá?

Ó Ricardo... com o que ganhas no fim do mês, compra lá uns matraquilhos ou uma PS3 com o FiFa 2011 e joga onde quiseres, de início ou no banco. 
Agora sair por essa porta tão pequenina e vires justificar-te, muito ofendido por o Paulo Bento te ter chamado desertor? E chamando-lhe mercenário por receber salário pelo trabalho dele? Ora "vai-te encher de moscas".

É pena! Um jogador seguro em campo mas afinal de contas... frágil no carácter.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ora lá está...

A este propósito, lembro-me de ter falado sobre isto na Casa das Artes de Famalicão, quando algures em 2007 ou 2008 a JSD nacional me convidou a ser "orador" num painel sobre a Lei das Autarquias Locais.



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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Corta e Segue!

Ouvi hoje mais uma notícia sobre os cortes desejados pelo governo: redução do número de vereadores.

Não tenho nem nunca tive qualquer lugar no poder local, por isso estou à vontade para falar com a isenção possível.

Não concordo com a medida. 
Não creio que sejam demais os vereadores, a título de exemplo, na Câmara Municipal de Esposende.
Acredito que são os necessários, ainda que reconheça pouca utilidade aos vereadores sem pelouros - os da oposição.

Se o Governo quer mudanças, pois bem, pode sempre conferir mais poderes às Assembleias Municipais e aprovar os executivos mono-color! Assim sim, talvez se compreenda o corte na vereação! Cortem-se os vereadores da oposição ou os quando não tenham qualquer pelouro. E confiram-se poderes efectivos de fiscalização e de decisão às Assembleias Municipais.

De outro modo... meus amigos: "é conversa para boi dormir"! É sacudir água no capote como se o "cancro" das contas públicas fosse o poder local. Eu cá acredito que não! Diria mais: acabem antes com o poder central, já que bem vistas as coisas: não mandam euros para as obras "cá na província" e também se esquecem muitas vezes de nós. É que se começarem a mexer na casa grande, verão que podem cortar lá muito, entre secretários, assessores e até deputados cuja experiência de vida vai pouco além de gerir a semanada para Sugus (pergunto-me às vezes qual será o valioso contributo para os desígnios da nação que trará alguém cuja experiência de vida é inexistente e só por excesso de presunção se poderá afirmar a mais-valia técnica). E dirão que contra mim falo enquanto jovem! Mas a verdade dos factos é que para concorrer a uma vaga no mercado de trabalho é requerida "experiência comprovada"... e para ser deputado... basta ter os "padrinhos" certos.

E perante isto: vêm agora condenar o poder local? Onde as pessoas dão a cara diariamente e pelo menos vão mostrando alguma obra, por oposição aos "ocupas da capital"? 

Não está certo!

Se o exemplo vem de cima, pois comecem a cortar por lá! Até porque é lá que os telefonemas orientam os saques às contas das nação.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Alguém me entende...!!

Confesso que o tema do momento me tem tomado algum tempo, porque nada mais tem surgido nesta Silly Season!

E como tal, não posso deixar de dar conta das novidades que vão surgindo pelo blog do nosso Presidente da Câmara.

Das mais recentes, subscrevo o que o ilustre diz sobre os meios de comunicação social nacionais: é uma pouca vergonha que qualquer palhaço anónimo ou com nome de Zé da Esquina ou Tóne Manel diga o que quer sobre quem quer, colocando insinuações e nomes de quem quer e muito bem lhe apetece, sem ter para isso que dar a cara nem assumir a responsabilidade das suas palavras e insinuações, nos blogs noticiosos. Todos sabemos que é preciso uma vida para manter um nome limpo e que bastam apenas 5 minutos e uma insinuação de um qualquer sem rosto para que se perca todo esse trabalho. Não devia ser permitido. Bem sei que são os riscos desta nova forma de comunicação (ainda me lembro de um históriasdozequinha no blogspot que por aí cantava também sem rosto e no qual fui também contemplado)! 

Aqui estamos de consciência tranquila, concordemos ou discordemos... a cara é a mesma e está aqui bem à vista! Acima de tudo, para que os visados com alguns dos posts que por aqui passaram estejam também conscientes que por maior ou menor ironia, concordância ou discordância, os respeitamos enquanto seres humanos, de olhos nos olhos. É a minha forma de estar na vida: de cabeça erguida!

E é no mínimo vergonhoso dar uma olhada pelas secções de comentários da imprensa nacional, seja política ou futebol, há sempre quem não tenha o mínimo de educação e estique a língua por onde quer: afinal a cobardia permite actos heróicos desse nível! Bravos!!!

E depois fico feliz por ler isto: "Se eu quisesse um lugar, mesmo estando chateado, podia criticar baixinho, mas continuava a dar vivas aos líderes, continuava a agitar a bandeira e continuava a bater palmas às promessas cumpridas e às não cumpridas.", porque aqui há dois anos também o meu telemóvel tocou com sms e e-mails acusando-me de querer um lugar não sei onde, e de ter amuado... e muito mais! Pois bem, finalmente alguém me compreende e diz aquilo que eu disse nessa altura também: se eu quisesse um lugarzinho... faria como aqui está dito.

É bom saber que mais tarde ou mais cedo somos compreendidos!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

21 - o adeus!!!

Em época de adeus do Nuno Gomes ao SLB, o título do post de hoje bem poderia ser dedicado a esse ex-jogador do glorioso. Não o é!

Hoje, o público noticia "Autarca de Esposende abandona o PSD após 21 anos de militância" aquilo que já havia sido noticiado pelo Correio do Minho e de que aqui tinha dado nota. O 21 é assim relativo aos anos de militância do "autarca de Esposende". Muitos terão lido já estas três ou quatro linhas e a cada vírgula terão-me chamado alguns nomes menos próprios, colocando onde eu não coloquei a ironia necessária para que parecesse que aqui digo aquilo que não disse. Pois pouco me importo com essas mentes pequenas.

Porque perante a notícia do Correio do Minho e esta do Público nada ouvi das estruturas locais do meu Partido Social Democrata e da Juventude Social Democrata Esposende, aqui manifesto a minha indignação.

Tal como disse no post anterior, subscrevo a indignação do Sr. João Cepa na parte da indignação política mas não o posso fazer relativamente a todos os outros eventuais motivos pois só ao próprio dirão respeito, mas exigia-se mais das estruturas locais do PSD.
Exigia-se no mínimo um manifestar de apoio e reconhecimento. Se um militante com 21 anos de casa, com vitórias ao serviço do partido, se vai embora, é porque algo está mal: cumpre identificar onde! 
É certo que solidariedade é coisa que não abunda em certos meios... mas ... ora bolas! No mínimo, no imediato (e ontem já era tarde!!!) as estruturas locais deveriam ter manifestado a sua solidariedade para com um destacado militante com funções autárquicas. Não precisavam de aparecer a "demitirem-se em bloco e a desfiliarem-se" mas... no mínimo dos mínimos, manifestarem a sua gratidão a um militante que até já foi líder do partido concelhio, era... digamos... uma atitude política!

Como tal não aconteceu, fico a pensar se seria preciso o título ser "João Cepa desfilia-se do PSD e ruma ao CDS" para despertar alguma atenção destas estruturas locais! É que esses cidadãos do CDS tendem a despertar mais reacções através de notas à imprensa e comunicados!

Aqui no 7folhas, por estes dias que o sol ora vai ora vem, sobra-nos um tempinho mais para escrever (ultimamente só tinha dado para ler) e como tal não poderíamos deixar de tecer este reparo. E já que ninguém o fez, porque não sermos nós, como quem diz eu?

Assim sendo:

É com certa e determinada tristeza que aqui dou nota do abandono do partido social democrata de um militante que se distinguiu acima de tudo pelas vitórias e além disso pelo percurso político. 
Apesar das inúmeras divergências, a esmagadora maioria devidas a terceiros para os quais política e cacique são sinónimos, não posso deixar de referir que com este militante "21" aprendi algumas coisas de como fazer política e outras tantas de "o político que eu jamais quereria ser", mas em qualquer dos casos aprendi e por isso estou grato.
Do Presidente João Cepa, espero agora que enquanto independente, liderando uma equipa social-democrata na frente dos desígnios do Município, termine o percurso que até aqui construiu - estou certo que o fará embora tenha algumas dúvidas quanto aos orçamentos para o efeito, fruto dos PECs e cortes governamentais (agora que penso nisto, o "engenheiro do penta" concelhio, que virou a esmagadora maioria do concelho a laranja nas últimas autárquicas, passar agora a "sem cor" é irónico!). Gostei da coragem, mas só o tempo dirá com que peso é que o acto ficará na história. Por enquanto fica uma dúzia de anos de obra notória e visível.

 Em todo o caso, se um dia mudar de ideias, terei muito gosto em ser proponente da sua re-filiação.

Para a posteridade:

sábado, 20 de agosto de 2011

Silly Season: Esposende é exemplo!

Num ano em que, fruto do suposto corte nas férias da Assembleia de República, a "silly season" andava um tanto ao quanto murcha eis que Esposende, nesta senda dos bons exemplos, dá o tiro de partida. Devo dizer que esta notícia João Cepa sai do PSD me surpreendeu. É a silly season no seu esplendor.
Deixarei para os politólogos a análise desta decisão ou amuo, mas com um pouco de jeito pode ser que o nosso autarca ganhe num próximo governo o lugar que Esposende não teve na AR até aqui. Talvez sejam mais meritórias as derrotas de alguns do que as vitórias em Esposende e quiçá, fruto desta nova mentalidade de constituir governos com base no mérito e não no "clube" o nosso edil possa até ser ministeriável num futuro próximo.
Uma coisa é certa: se alguma parte desta decisão é motivada por indignação pois nessa parte apoio-a integralmente. Como esposendense social-democrata partilho essa indignação pela forma como Esposende tem sido sucessivamente tratado como o "parente pobre" pelas cúpulas. Se outros motivos houverem, sejam eles pessoais ou outros, pois obviamente esses não subscreverei por serem isso mesmo, pessoais ou outros.

Há no entanto algumas ideias que me fazem estranheza, eu que sou militante e "praticante" quando convocado:

“Há deveres de um militante que estão sempre presentes e eu quero ser um pouco mais livre. Não é que não fosse. Sempre disse o que pensava”

Fiquei confuso! Então se alguém é livre, se diz o que pensa enquanto militante e se sente livre enquanto militante vai desfiliar-se para não cumprir certos deveres de militante? Confundiu-me mesmo! Agora fico a pensar se me devia ter desfiliado em 2009 ou se levei demasiado a sério o conceito de liberdade e democracia plasmados na Constituição. Ainda fiquei uma quinzena à espera que me expulsassem tal como um militante com o sangue a fervilhar prometeu mas... por sorte ou azar os duches com água fria têm efeitos terapêuticos que a própria razão desconhece.

E depois há inevitavelmente o:

“nunca deu o devido valor a Esposende, atendendo a que é um concelho onde nunca perdeu um embate eleitoral nos últimos vinte e seis anos”

É que embora eu perceba e subscreva a falta de respeito que as cúpulas têm tido para com Esposende... isto, e penitencio-me por também pensar às vezes assim, é uma visão demasiado redutora da democracia! É resumir a militância e o voto à afirmação em buscar do "lugarzinho da terrinha". Se não nos derem um lugar vamos fazer beicinho... Não havia necessidade!

Politicamente bonito:

- “O meu partido é Esposende”

Só não digo que subscrevo esta frase por uma questão estritamente técnico-jurídica: não confundindo o ordenamento do território com sistema político, direi antes que o meu partido é o Partido Social Democrata, a minha terra, essa sim é Esposende. Mas é bonito isto, fica bem a um político defender a sua terra à frente do seu partido, até porque um político dá a cara diariamente perante os eleitores não perante o partido - os partidos às vezes esquecem-se das bases.

E para finalizar:

“Apesar de militante de um partido sempre o critiquei quando este, no exercício de funções governativas, não foi justo com o meu concelho”

Em abono da verdade sou testemunha desta forma de estar na política, mesmo quando supostamente havia quem não gostasse dos ecos que chegavam à capital, o aqui entrevistado sempre teve essa frontalidade.


Aguardo para ver as "cenas dos próximos capítulos"! 
Pessoalmente esta notícia não me aquece nem me arrefece. O Sr. João Cepa tem o seu lugar na história deste concelho no exercício de funções de autarca quer saia quer fique no PSD. Se me fosse dado a escolher obviamente preferiria que ficasse, não colocando em cenário uma eventual alteração à lei de limitação dos mandatos, apenas tendo em conta a experiência enquanto político que, goste-se ou não do estilo, forma ou conteúdo, é indiscutivelmente um político com "tarimba" e uma mais-valia! Refira-se no entanto que "de insubstituíveis estão os cemitérios cheios"... por isso... creio que o PSD Esposende sobreviverá. 

Em todo o caso: Eu fico! Ao meu jeito, democrata e militante livre, enquanto os ideais do partido assim mo permitirem, não negando que ficaria mais feliz se em vez de sair o Presidente João Cepa saíssem alguns "cancros" que por aí andam.


E para os mais ávidos de informação, aqui podem ler aquelas que talvez tenham sido as palavras que foram mote da notícia do Correio do Minho! E como eu sou um céptico em relação a comunicação social... tenho sempre dúvidas entre o que foi efectivamente dito e o que foi oportunamente escrito.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Merece leitura!

http://joaocepa.blogspot.com/2011/08/parque-natural.html
E é por estas e por outras que acredito que a administração dos recursos de um concelho deve caber aos órgãos desse concelho e não a entidades "todo-poderosas", dotadas de seres de visão superior e de dotes de planeamento estratégico de estratégia incompreendida.
São precisas estratégias comuns? Para problemas comuns? Pois bem! Isso resolve-se com o diálogo inter-municipal, não com entidades e mais entidades.
Em boa verdade: não brinquem connosco! Nós que de cá somos todo o ano, que respeitamos, que sofremos limitações nas culturas porque um dia se lembraram de chamar às nossas leiras "parque" e "paisagem protegida"! No fundo, não brinquem com o povo pá!

Município de Esposende - o bom aluno! Ou será bom professor?

A notícia que se segue seria digna de abertura de telejornais se começasse por "Rui Rio" ou "António Costa", ou até mesmo "Câmara do Porto" ou "Câmara de Lisboa"!

Não o foi! Em jeito de assunto envergonhado o exemplo surge referido a meio da notícia e com destaque para o mau exemplo: é Portugal, esta bela localidade!



"Esposende: "empenho, brio e dedicação são zero"


Sobre esta questão, o presidente da câmara de Esposende admitiu, ontem, ter "vontade" de dispensar mais de dez por cento dos funcionários, que diz não terem "brio e dedicação", preocupando-se apenas em "receber o salário ao fim do mês".O autarca admite o "grande esforço" no "corte nos recursos humanos", restando ao município prestar, com cerca de 220 funcionários, o "serviço básico".O social-democrata, a cumprir o último mandato, assume ter funcionários que "apenas pensam em chegar ao fim do mês para receber o salário" e que "em termos de empenho, brio e dedicação são zero". "Não queria fazer mais cortes, mas não tenho problema rigorosamente nenhum em dizer que se a lei me permitisse, e gostava muito que permitisse, preferia prescindir de uns 20 a 30 funcionários, isto se me deixassem recrutar dez bons, com as características que precisamos. E até aí já teríamos um ganho", admite.João Cepa afirma ainda que "antes de ir embora" gostava de "prescindir das pessoas que não têm respeito nenhum por aqueles que fazem sacrifícios para lhes pagarem os salários".

...

Barcelos e Esposende são os municípios da região Norte que têm menos efectivos por mil habitantes, seis e cinco respectivamente."

O que é bem feito merece nota e aplauso e se neste pequeno cantinho somos exemplo pois é nossa obrigação darmos disso eco.
Não sei no entanto se os dados seriam iguais se os Municípios fossem analisados pelo somatório de contratações de Municípios e Empresas municipais, isto porque a tendência tem sido de transferência de tarefas entre os primeiros e as segundas, resultando disso uma necessidade menor de contratação por parte de alguns municípios, não esquecendo que para outros resulta numa duplicação de contratações.

Fica no entanto a nota positiva e a esperança que os bons exemplos tenham o devido eco.
E porque não dizê-lo, subscrevo os considerandos quanto ao empenho de alguns (pelo menos esses) que se fazem transportar em viaturas com dizeres de serviços/empresas/municípios públicos... cujo cumprimento escrupuloso dos limites de velocidade de 30kms hora em horário de trabalho me faz pensar que em igualdade de circunstâncias o meu dia rende no mínimo o dobro pois perco menos tempo em deslocações entre locais. Ninguém tem que andar em excesso de velocidades mas há mínimos... porque quem precisa de se deslocar em ritmo dito normal desespera atrás de alguns funcionários zelosos. 

obs: ao final do dia de hoje foi final e felizmente possível ver esta notícia em pelo menos um canal nacional! Caso raro!