"A objecção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia." Friedrich Nietzsche
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Depois da Viagem!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Procuro!! Bicicleta Furtada!!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Final Countdown!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Resistência!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Aqui está :)
Ídolos @ Sic
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Em contagem decrescente!
Invictus
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
em jeito de twitter:
Vejamos:
- para provar as fragilidades do ensino: tirou um curso pela "porta do cavalo";
- comprou casa a preço de saldos: e provou que afinal há mesmo especulação imobiliária;
- infiltrou-se no Freeport: e pôs a nú o compadrio entranhado nos grandes projectos económicos! Além disso, alertou este país de brandos costumes para o facto de os familiares próximos nem sempre serem de muita confiança;
- criticou a Manuela Moura Guedes: aqui não inovou pois já todos nós fizemos isso pelo menos 17 vezes na vida;
- escutou o Sr. Cavaco Silva e assim alertou toda a gente para os perigos das novas tecnologias;
- tem amigos no negócio das sucatas e assim demonstra ser um homem com visão de futuro já que o estado em que o país se encontra só dará uns trocos se vendido para o ferro velho;
- tentou silenciar o Mário Crespo e com isto demonstrou que ainda há directores de jornal que não merecem o lugar;
Vale ou não a pena acreditar neste homem?
Salvé Sócrates porque nos mostraste a verdade: um país podre, macambúzio e "chicos-fininhos" e de bolsos grandes!
Longa Vida ao Imperador! - para que possa vir a pagar pelos seus actos.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Gravata Preta!
Viva a Censura!
"O Fim da Linha
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa."
Fica o reconhecimento de um acto de censura e a certeza de que o "JN" morreu hoje.