quinta-feira, 10 de setembro de 2009

o "the end" das salas de cinema.

Ontem, fazendo jus à máxima de que "a vida não é só trabalho", lá fui ao cinema.
Como sempre o filme é escolhido pelo critério de "o que estiver a começar quando chego à bilheteira". Desta vez foi o G.I. Joe, um filme engraçado mas sem nada que justifique ver uma segunda vez. Tem uma história engraçado, demasiada ficção nanotecnológica e uma perseguição em Paris onde uns carros são feitos de aço e outro de papel, num claro exagero de estragos feitos por um carro em fuga, que mesmo sendo um Hummer não é imparável.

Mas a ida ao cinema não teria qualquer conteúdo para um post não tivessem sido dois elementos de destaque:

- uma sala com 4 pessoas a ver um filme? Com preços proibitivos de 5 euros por pessoa? Depois queixam-se de descargas de filmes da net quando se dão ao luxo de exibir um filme para 4 pessoas sem que pensem baixar os preços para cativar mais público. O que devia ser um momento de lazer acaba por ser um luxo. É pena...

- outra coisa, que a voltar a repetir-se me levará a pedir o livro de reclamações, é o facto de após a hora de início do filme anunciada ser obrigado a gramar 10 minutos de publicidade. Eu sei que os spots pagam o vazio da sala mas eu não sou obrigado a pagar bilhete para ver anúncios. Por isso, se passarem pelo mesmo... manifestem-se! O tempo de "comer e calar" já lá vai há muito (esqueçamos as perseguições do Sócrates por breves momentos).

Em face disto fico com umas dúvidas: será que vale a pena continuar a haver salas de cinema com estes preços? Andamos a pagar cinema americano... e onde anda o bom cinema português? Já agora... se alguém souber onde posso comprar o filme português "A outra margem" que me avise.

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