É já a partir de Novembro que somos contemplados com a possibilidade de pagamento de taxa por utilização de cartão no comércio.
Como se já não bastasse o "assalto" que é a Via Verde, já que o utilizador paga o dispositivo, poupa funcionários à Brisa mas paga as portagens ao mesmo preço só porque "não tem que parar", agora ainda podemos ser contemplados com o "Vai pagar com cartão? Então são mais €0,50".
Pode parecer uma coisa de menor importância mas não o é de todo. Espero apenas dos comerciantes o bom senso que não teve o Governo.
Não tenho uma visão tão crítica nem acho que o caso seja tão superficial.
ResponderEliminarMAs deixa-me antes voltar ao caso da BRISA. Qual o problema de pagares o aparelho? querias de borla? a que propósito? É uma mais-valia tua não parares.... ou querias passar na via-verde, ter desconto e ainda oferecerem-te o sensor? Quanto aos funcionários... não digas isso pq a via-verde só fez aumentar os despedimentos na Brisa. E lá chegará o dia (tal como em França, p.ex.) em que mesmo nas portagens já não ha funcionários. Encostas o carro, metes o ticket e pagas, tal como nos parques de estacionamento. Agora pensa lá qtas pessoas nao poderão ficar desempregadas.
Quanto ao cartão, acho correcto que se cobre uma taxa quando algumas situações se verificam. Passo a explicar. há cartões que mesmo sendo cartões normais (Visa Electrom, p.ex.) funcionam automaticamente como visa. Ie, pagaste mas a loja receberá a crédito e pagará por isso uma taxa. Acho normal que te seja impotada. Como em muitos casos é impossivel, para já, identificar a forma de pagamento dos cartões (se funcionam sempre a crédito ou não) é natural que haja uma salvaguarda dos comerciantes. Como já fazem em muitos casos ao não autorizar pagtos imnferiores a 10 euros com cartão. concordo totalmente.Independentemente do que ache o Sr. Vieira Lopes, a verdade é que o Governo se limita a transpor uma directiva comunitária e inclusive deixa aos comerciantes a liberdade de aplicar a atxa e o valor da mesma.
Ó João,
ResponderEliminartu leste mesmo o que eu escrevi? Ou comentaste só para aparecer? É que quando digo "o utilizador paga o dispositivo, poupa funcionários à Brisa" quero dizer precisamente que a Brisa reduz o seu quadro de pessoal.
É uma mais valia minha não parar mas atendendo a que "PAGO o Aparelho" seria no mínimo de aceitar que já que a Brisa reduz no pessoal pudessem as portagens ser mais baratas.
Acho também que não disse que discordava de pagar o aparelho, discordo que a minha única vantagem seja "não parar". Se eu não paro há menos gente nas filas, logo, menor necessidade de funcionários nas portagens. É mesmo uma mais valia só para mim? E pensando nessa lógica, não seria de todo descabido que o não pagasse, afinal de contas as operadoras de telemóveis também oferecem aparelhos a troco de fidelização de clientes. Será assim tão insólito?
Quanto ao exemplo francês... eu continuo a acreditar que naquilo que somos melhores que os outros não devemos levar lições.
Vê lá tu que nós até teremos matrículas com "chips" pagos pelos proprietários. Conta lá isso aos franceses e diz-lhes que cá a gente é "chulado" no melhor hi-tech!
Sendo tu um assumido anti-portagens virtuais como encaras então o teu comentário? A coerência? Afinal de contas... usar a A28 é seguramente uma mais valia... e não parares é outra mais valia.
Espero que daqui depreendas que o conceito de "mais-valia" exige ponderação.
Esse raciocínio de salvaguarda dos comerciantes também é fantástico. Pela tua lógica se o meu cartão paga a crédito eu devo assumir a taxa imputada à operação (plenamente de acordo). Se o meu cartão não paga a crédito, e na impossibilidade de comprovar isso, eu devo assumir de igual modo a taxa não imputada apenas pela mera possibilidade de o cartão "Poder" efectuar pagamento a crédito. Fantástico!!! Em vez de resolveres o problema com uma "rotulagem" diferente de cartão, resolves com um "Paga o justo pelo pecador"... Genial mesmo!! É a justiça social a funcionar no auge!!