Por mais insólita e ridícula que pareça a primeira foto, não deixamos de dar o nosso contributo propondo na segunda imagem uma continuação da empreitada! Se preciso for corte-se a via definitivamente.
Após alguns dias de saída de casa virado a poente, por estes dias resolvi voltar ao meu trajecto habitual de casa-escritório e, qual não é o meu espanto, quando deparo com uma nova obra, diria mesmo um acto de importância fulcral para o desenvolvimento na minha freguesia, que até é cidade!!
Passo a explicar! Cá na minha terra, na minha freguesia, no meu lugar, há hábitos salutares de convívio de variadas formas. Há jogos tradicionais... e é aqui que a questão surge! Alguns desses jogos tradicionais são praticados no meio dos vulgo "caminhos" que mais não são que arruamentos COM CIRCULAÇÃO AUTOMÓVEL! Prática essa que muitas vezes gera incómodos, quer para os automobilistas que se vêm obrigados a parar a meio das ruas sob pena de atropelarem alguém, quer para as pessoas que têm que interromper tantas vezes quantas as necessárias os seus jogos afim de desimpedirem a via a cada carro que passe, perdendo assim o sentido da partida em si.
Ora... até aqui, tirando o incómodo da situação para todos, não vem mal nenhum ao mundo! O mal, o ridículo, o profundamente descabido está em que Alguém, do alto areópago da sua sapiência se lembrou (não de arranjar um local condigno onde os habitantes possam conviver, possam jogar, possam descontrair) de colocar uns bancos típicos de um qualquer mobiliário dito urbano na berma de uma rua, quiçá no intuito de tapar olhos ao "povo" e até dar ideia de se preocupar com aquelas pessoas.
Eu deixo aqui a minha apreciação da situação.
O que essa/essas pessoas fizeram nada mais foi que obstruir uma via, já de si estreita, com dois bancos e uma espécie de vaso.
Será isto conforto? Será isto comodidade? Alguém em seu perfeito juízo se sentará num fim de tarde numa berma de estrada a olhar para quem passa de carro?
Eu teria vergonha!! Teria vergonha se pensasse que colocar dois bancos numa rua no intuito de iludir as pessoas, com uma falsa ideia conforto, era desenvolver a minha terra.
Será que alguma vez essa mente brilhante pensou na criação de um amplo espaço de lazer para o público em geral? Em vez de andar a tentar agradar a "capelinhas"?
Será que pensou que apenas está a incentivar práticas perigosas, colocando em risco a vida das pessoas que praticam essas modalidades no meio da rua por falta de um espaço decente?
Não me parece que este tipo de ideias ocorram a certas pessoas. Há coisas que nem todos atingem... convenhamos que quem dá o pode a mais não é obrigado... nem que seja pouco, muito pouco o que possam dar.
Eu lamento. Lamento acima de tudo porque sei que as gentes da minha terra, por mais humildes que sejam, merecem RESPEITO, merecem dignidade e acima de tudo merecem que aqueles em quem despositam confiança hajam em interesse da comunidade.
Mas isto digo eu... do mais baixo da minha humilde ignorância.
Eu não acredito no que leio, mas afinal o que se passa aqui!!! Andamos a brincar ao "eu faço", são isto as promessas eleitorais que nos foram deixadas, foi nisto em que o povo votou? Eu sinto-me indignado, revoltado. Um dia gostaria de ver as mais valias para Marinhas, se bem que por dois bancos em plena via pública fica barato para os bolsos dos contribuintes, nem que seja para criar condiçoes de segurança as claques que apoiam os jogos que ali decorrem em recinto aberto. Quantas vezes passei lá em dia domingueiro de automóvel e parecia que estava a invadir um recinto desportivo. Ali quem era obrigado a desviar era eu...??? "Desculpem lá qualquer coisinha... se estou a incomodar eu vou pela Igreja até São Bento..."
ResponderEliminarJá agora será que vão fechar a rua ao trânsito durante fim-de-semana para promover o comêrcio local? Será que vamos ter a Rua Direita de Pinhote?
Já agora não se esqueçam da zona de S. João, de quem vai em direcção a Abelheira... e que por lá aos fim de semana também há torneios de malha feminino...
Obrigado João por alertares deste acontecimento.. espero que um dia as pessoas caiam na realidade...