Na altura diziam-me muitos "não vás por aí!"... mas eu nunca fui de ir pela cabeça dos outros! Sempre fui mais de ouvir com os dois ouvidos e formar minha "sentença"! Se muitas vezes me enganei outras tantas acertei. Se algumas vezes ganhei outras tantas perdi. A certeza é apenas uma: em todas elas cresci.
Hoje tenho orgulho em ter estado certo ainda que, haja um receio natural, de um dia poder vir a sofrer de desilusão. A evidência é uma, desde a primeira hora acreditei que este homem era diferente, que falava verdade, mas não naquele tom de quem é dono da verdade.
Essas "míticas" directas de 2008 foram garantidamente uma das melhores experiências políticas que tive e em boa verdade custou-me ver Pedro Passos Coelho perder em Esposende. Custou-me acima de tudo perceber que nem todos aqueles com quem lidei tinham estado à altura de um degrau tão básico como "ser sério e honesto". Custaram-me porque acreditei que era tempo de romper com a forma de fazer política que estava a matar o PSD. O tempo deu-me razão e o PSD voltou a "pedir cabeças no cêpo" e novas eleições directas. O tempo encarregou-se no entanto de premiar quem "disse ao que vinha" e fez caminho pelo trilho das pedras.
Hoje, onde muitos insistem em ver juventude eu vejo limpeza, vejo carácter e vejo vontade, no fundo vejo um político diferente, que não é Deus pois Deus é outra pessoa, que não é perfeito como ninguém é perfeito, mas que pode fazer a diferença - mesmo que o pior dos cenários seja que "ninguém conseguirá ser pior que José Sócrates e a sua tropa".
O tempo corre, mas terei sempre tempo para aqui relembrar:
PASSOS COELHO conta comigo!
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