Longe vão já os dias do referendo sobre a IVG - questão de saúde pública, de consciência pessoal ou apenas resultado de falhas sociais. A questão foi pensada e debatida em bom jeito socialista, ou seja, primeiro legaliza-se a IVG e depois sim, vamos falar de políticas de apoio à natalidade num país cada vez mais velho. Em meu modesto entender, primeiro podaram-se os ramos e só depois falamos e plantar sementes. Abordou-se a questão no vulgar de "trás para a frente" com a leviandade e trapalhada que vem sendo característica nos radicais de esquerda, apregoadamente eruditos, mas na prática retrógrados e mesquinhos.
Agora, longe dos problemas reais da nação, outrora "valente", o Partido Socialista pretende trazer para o debate o casamento Gay e a eutanásia.
Relativamente à questão da eutanásia tenho muito conscientemente opinião já formada que não revelarei de momento não deixando contudo de referir uma forma de pensamento que ouvi ao Dr. Pedro Passos Coelho aquando das directas do PSD. Quando interrogado sobre a sua convicção sobre eutanásia o Dr. PPC respondeu com a frontalidade que se lhe conhecesse dizendo que ainda não tinha opinião formada mas que em seu entender a questão deveria ser primeiro colocada ao nível dos cuidados paliativos e só depois ao nível da eutanásia.
Ora, permito-me concordar com tal raciocínio. E pergunto-vos: quantos lares e reforços nos cuidados humanos se podiam criar para os nossos idosos e pessoas com qualidade de vida limitada com as verbas afectas ao TGV? Quantos? Vamos permitir que mais uma vez esta cambada aborde a questão do fim para o princípio? Vamos conceder primeiro o direito a um "homicídio a pedido" ou "suicídio assistido" e só depois vamos investir na dignidade dos últimos momentos dos seres humanos? É este o país que queremos? Outrora de brandos costumes e que agora se vê nas mãos dos eruditos pregadores da destruição de valores sociais?
Quanto ao casamento gay é conhecida a minha posição, ou melhor, a minha não posição! Nessa matéria assumo convicção, não posição, não vá o diabo tecê-las e ficarem alguns com ideias.
Sou contra! E que não me venham com tretas e balelas de que não posso ser contra ou de que sou contra por ser católico e mil tretas mais.
Estou contra porque não posso aceitar que situações diferentes tenham designação igual!
O casamento e os seus efeitos estão reservados a uniões hetero-sexuais. (Ponto).
Quem compra um "mercedes" não vai dizer que quer um "mercedes" mas com os extras do "bmw". Coisas diferentes, tratamentos diferentes.
Não sou contra as uniões, o ser humano é livre de ser feliz como bem entender.
Recuso-me é a chegar, quem sabe, um dia desses a um qualquer local e que me perguntem "é casado?", "com homem ou mulher?"...
Já tinham pensado nessa? (riso)
Ah pois é!!!
Imaginem-se em pleno Serviço de Segurança Social, abarrotado, e a funcionária/o, entre as perguntas da praxe pergunta "é casado?", "com homem ou mulher?"... bem... eu imagino alguns dos meus leitores a ficarem azuis, amarelos, roxos... só com a eventual ideia de que a senhora estivesse a insinuar um ar dúbio...
Isto para dizer, que como hetero-sexual me recuso a que alguém que faz uma escolha diferente tenha a mesma designação. Sejam livres! Mas assumam a diferença! E falando bom português: Vão enganar o .... poisa mim não me enganam, e só consigo compreender tal "finca pé" na terminologia "casamento" com o único e exclusivo propósito de adquirirem por conexão o direito a adoptar.
Mas ainda mais me pronunciarei sobre esta questão, já que ainda ontem tive o desprazer de ouvir numa rádio nacional, alguns opinadores, a fazerem opinião sobre este tema e até sobre religião... é claro que quando se ouve um opinador dizer de forma convicta o célebremente ridículo "eu sou ateu, graças a Deus! Mas sou ateu não praticante".... acho que fica tudo dito da credibilidade dos indivíduos...
ps: Julgo que era pertinente, por salvaguardar o direito à não discriminação em função de orientação sexual, que se legalizasse a poligamia, afinal de contas... cada um lá sabe do que precisa para ser feliz. Eu disponho-me a ser o primeiro subscritor da petição e verão que assim tinha mais votos que o partido socialista :) e reduzia drasticamente o número de divórcios :)
ps2: se a união homossexual avançar e não se chamar casamento... como irá chamar-se? haverá um "art. 1577.º - A+A" no Código Civil? Com a redacção "Cagaymento/Bicholice/rabichice/panilhas" é o contrato celebrado entre dois espécies do gênero neutro que pretendem consituir-se família mediante uma "plena" comunhão de vida???
ps3: se os homos se assumem tão convictos porque é que entre eles há sempre um que assume a posição de "macho" e outro de "fêmea" sejam eles casais masculinos ou femininos?? Não percebo mesmo!!
ps4: Se este post feriu a sua sensibilidade consulte o seu psicólogo.... pode estar na hora de sair do armário! Se feriu muito... não ouse comentar o post - volte para o armário!
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