quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

IPad

Não, não é um Magalhães!
Porquê? É mais leve, não será tanto para crianças e ... funciona. (ah, no limite até diria que sendo Apple "tem garantia" - o mesmo não posso dizer do Magalhães já que um ecrã de um Magalhães, que por motivos ainda inexplicáveis se auto-estilhaça, não é abrangido pela garantia pois invocam "pancada" no suposto computador resistente. Se nem defeitos de produto cobre como cobriria o resto - é a pouca vergonha deste produto e da assistência miserável que lhe prestam. A parte boa é podermos sempre acreditar que é preferível devolver um Magalhães "à casa mãe" aka "lixo" e perder 50 euros, a ter que investir 80 euros num ecrã que se vier também com tendências kamikaze não está coberto pela garantia.

Já agora, se me poderem dizer que tipos de defeito de produto é que cobre a garantia daquela trampa, agradecia. É que muito sinceramente acredito que o facto de "ser usado por criança" exclui toda e qualquer garantia (pelo menos na óptica de alguns) e como ninguém está para se chatear por causa daquilo acabam por meter dinheiro ao bolso, violando as mais elementares normas relativas a garantia de produtos defeituosos. Não vou por aqui nomes de entidades envolvidas no lamentável episódio que envolveu um môno desses azuis sob pena de ser extremamente desagradável para com um certo mentecapto com quem tive que lidar)!

Mas voltando ao que interessa:
Isto sim era um bom pack para os miúdos:
- é leve;
- é práctico;
- possibilitaria a descarga de livros e material didáctico poupando assim uns kg nas mochilas;
- não tem um ecrã atrofiante como o Magalhães;
- tem ecrã táctil e a possibilidade de ligação de teclado externo;
- tem garantia;
- não é produto nacional... mas a pagar e pagar... que seja por algo que valha a pena... e bem vistas as coisas: o que é que é produzido em Portugal do Magalhães? 20%? 30? No limite, 40%?

Bem sei que é impossível isto chegar ás mãos dos miúdos todos deste país, mas... sempre podiam dar-lhes algo que até podia não ser anunciado como "resistente", bastava só que tivesse garantia.

Assim não sendo... voltamos à questão: a culpa fica sempre nos políticos... mas andamos aqui todos a ver que engana melhor o parceiro.

Quanto a defesas do consumidor... cada vez acredito mais que a mais eficaz e barata é a N.ª Sr.ª de Fátima... como quem diz... é ir rezando e esperar nunca precisar de accionar a garantia!

"let's play!"

Nem sei bem por onde começar a escrever pois tenho a firme certeza de que ainda estou em estado de choque com os números do défice do Estado.

Como medida urgente recomendo ao nosso Governo que aposte as receitas para 2010 numa dessas "bolhas" ou "rodas" da moda, que milagrosamente fazem ricos (pelo menos em teoria).

De um lado temos um Governo em desgoverno, de outro uma oposição que diz "nim" e assim legitima esta pouca vergonha, algures perdido ninguém sabe por onde anda o nosso Presidente da República preocupado ora com escutas, ora com o estado da justiça, ora com a sua recandidatura às presidenciais.

Sr. Presidente... bolas... há vida para além das presidenciais!! O país já não está no pântano... está na m****, e parece que andamos aqui todos felizes enterrados na imundície e a respirar com um tubinho.

A classe política é má, é certo... mas são apenas o reflexo de um povo, saloio, pacóvio, mamão! É este o puto do país que temos! É nesta merda que nadamos e que pensamos que somos felizes a viver mais da inveja do vizinho do que pela aposta no mérito próprio.

Um tipo que rouba é considerado criminoso por uma sociedade de brandos costumes, mas um "parasita" que vive falseando documentos para receber "subsídios sociais à micose" retirando assim do Estado dinheiro que poderia ser usado para apoio a quem realmente quer trabalhar e não consegue, esse é louvado como finório.

Toda a gente diz que os funcionários públicos ganham bem e que são a ruína do Estado... mas será que ninguém tem consciência de que pagar a quem trabalha não é mau? Que mau é pagar a parasitas? Pagar a malandros, subsidiar o ócio? Isto parece um discurso de extrema-direita? Temos pena.

O país está mal e em muito devido à injustiça social cometida sobre quem trabalha.

É tempo de dizer basta.

E já agora, Sr.s deputados... deixem-se de paneleirices! Legislar para evitar que ex-condenados se possam candidatar a cargos políticos? Por amor de Deus! Esses gostava eu que estivessem lá todos! Foram condenados e pagaram pelos actos. Medo eu tenho dos que andam encobertos, dos tipos das negociatas, dos que mamam por fomentar "connections", no fundo... dos que supostamente são sérios.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

IPAD

Palavras para quê?

Num post sem palavras, só me ocorre uma forma de terminar o que não cheguei a começar:

"Querido Pai Natal..."

Faltam 45 minutos!!

Sem saber bem qual é a sensação dos "originais", hoje sinto-me um "toxímetro" à espera da visita do "dealer".

Faltam cerca de 45 minutos para que o "tio Steve" diga ou mostre algo novo ao mundo.

Adão foi expulso do paraíso por causa de uma trinca na "maçã"... pois o Steve Jobs mostrou ao mundo como voltar ao paraíso com uma "maça trincada".

Um legião de "ressacados" tem passado os últimos dias entre twitts e posts sobre rumores, sobre mockups, sobre teorias da conspiração... mas a verdade é por demais evidente: apesar de dezenas de pessoas trabalharem dentro da Apple o segredo continua a ser a alma do negócio.

Ninguém quer bem saber das tablets da concorrência, está tudo à espera do que a Apple lancará para que haja termo de comparação, tal qual o sucedido com o iphone. As marcas fazem smartphones mas que nada mais são que "o novo rival do iphone".

Serão os produtos Apple assim tão "bons"? Há quem diga que sim, eu inclusivé.
Mais que uma marca de qualidade a Apple trabalha marketing de uma forma que é de se tirar o chapéu. A forma como a expectativa é aguçada pela curiosidade faz-nos desejar um produto que ainda nem sequer conhecemos.

Não seria interessante ter o Jobs em Portugal? Tão só e apenas para nos ensinar a vender o nosso país. Nós também somos naquilo que fazemos... a nossa credibilidade é que não consegue sequer vender um Ferrari novo por 2 euros - ninguém leva este país a sério.

E com isto passei mais uns minutos.

Vou continuar à espera... durante uns longos 36 minutos!

Frase estranha!

"o Jesus pôs-me dois dedos..."

dito por um jogador que assume também que lhe deram empurrões.

o dia que marcará o Ano!

É hoje o dia da tão aguardada apresentação da Apple!

Será que veremos a apresentação da islate/itable ou iqqcoisa?

Desconheço a identidade do produto ao lado (sacada do episódio 5 da 8.ª temporada do :24, que foi para o ar esta semana na Fox) mas bem podia ser uma coisa destas, ainda que aqui tenha o kit "a la Jack Bauer".

Vamos aguardar. Nos noticiários do final do dia talvez já haja novidades.

Vai ser um longo longo dia!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Memórias da minha infância.

O grande culpado do que aqui vou escrever chama-se Joel!
Joel é um personagem... um gajo... um tipo porreiro... um marado do catano... chamem-lhe o que quiserem. Para mim... esse singular personagem é um daqueles irmãos que escolhi, que fui eu a adoptar e não os meus pais. E o post de hoje deve-se a esse sujeito pois começou em jeito de comentários ao meu facebook a falar sobre a nossa pacata e simples infância. E quando digo a nossa bem podia dizer "de qualquer rapazito nascido pelas inícios de oitenta em RM city".

RM era, à data da minha infância, um lugar mais ou menos sossegado, um lugar onde os melhores "polidesportivos" eram o "larguinho" e o adro da capela da Sra. das Neves. Jogavamos à bola sempre que dois se encontrassem na rua (no tempo em que as ruas se chamavam "caminhos"), e o futebol era a pior modalidade do mundo para todos aqueles que tinham no quintal coisas susceptíveis de partir pois, não raras vezes (como quem diz 20 vezes por dia) a bola ultrapassa a vedação exterior do nosso "estádio" (como quem diz: ía para o quintal, eira ou cozinha de alguém) e atingia algo ou alguém. Não havia árbitro, o jogo era interrompido apenas quando passavam carros ou os camiões grandes carregados de pedra saída dos "Cavacos".

Quando não havia "quórum" para jogar à bola (meiinho, ceguinho, parede, eram as modalidades em voga) jogavamos ao espeto (atirar um ferro para espetar na terra e unir os pontos na tentativa de fechar no nosso perímetro o adversário), brincavamos ao pneu (literalmente um pneu guiado por um ferro), jogavamos ao berlinde (ou devo dizer "à esfera"? A esfera era uma espécie de Santo Graal!! Porquê? Porque a esfera não partia! O sonho de qualquer miúdo era descobrir em casa, no mecânico mais próximo ou no lixo um rolamento para "fifar" as esferas e possuir assim o Santo Graal! Dependendo do tamanho uma esfera podia valer uns 50 ou 100, no limite até 200 calendários ou berlindes!!)

Suspiro!!

Para que jogavamos ao berlinde? Para ganhar calendários (outro tesouro)!! Naquele tempo não havia gajo que não tivesse bolas (entenda-se: berlindes, esferas e bolas de futebol) e calendários (com motas, jogadores da bola, carros, gajas... colecções da CAIMA eram ouro, e calendários de campanhas eleitorais eram "moeda com curso legal" - seguramente cheguei a ter uns 50 calendários do Sr. Alberto Figueiredo)... enfim!!! Tempos!!

O território era frequentemente delimitado/conquistado em torneios de futebol... e quando a coisa aquecia decidia-se à pedrada!! (Ainda hoje não consigo perceber como é que nunca ninguém morreu!! Eu pelo menos não me recordo de alguma vez atirar uma pedra a alguém que não fosse directa à cabeça!! É claro que eramos todos "ratos", ou "ladinos"... no fundo, parecíamos tropas americanos - atiravamos a matar, escondidos atrás dos muros, mas nunca acertavamos em ninguém (pelo menos de forma grave)! Tantas batalhas tive na "cangostinha" que fica ao lado da casa da minha avó, perto do "Tio Garrincha".

Tal como o Glorioso também nós em tempos tivemos duas "catedrais": a poça e os cavacos (o pinhal do Cigano é "ad eternum" - de geração em geração.

Na poça e nos cavacos nasceram muitos talentos, fosse da bola ou do ferro velho. Um qualquer frigorífico velho dava um barco para irmos "navegar" na poça... quando a coisa corria mal... bem... era "coça" na certa ao chegar a casa (isso de violência infantil é coisa moderna! Um gajo naquele tempo era rijo... quando muito em casa andava-se à pancada... agora... "ah e tal sou criança e levei"... isso não havia! Havia umas palmadas, mas em bom tempo - hoje, chamar-lhes-ía "educação no momento certo" - foi assim que aprendi os limites dos actos e a responsabilidade pela minha liberdade.

E nesta minha infância, todos os anos havia "Agosto"! Agosto era tempo de Sra. das Neves, de arraial com lâmpadas (vulgarmente conhecidas com alvo para os "treinos livres" e competição de "a minha fisga é maior que a tua") e de AVECs!!

O AVEC era não raras vezes o nosso primo da França, ou o primo do nosso amigo... mas era de fora e... bem ... se viesse acompanhado de AVECAS... tinha as férias no calvário! Era a "luta pela dominação da raça visitante" - sucediam-se os rituais de pavoneamento pelos caminhos, a "pancada nos AveCs" atrás da capela da Sra das Neves... eram tempos do raio!

Torneios na praia de RM...
Bem, RM na maré-vaza tinha um grande areal onde toda a gente podia jogar à bola! Para rentabilizar espaço era um jogo com literalmente "toda a gente" chegando-se a marcas míticas de 15 a 20 para cada lado! Era lindo! Sabem porquê? Porque era ali que se fazia a união de um povo de geração em geração. Tínhamos algo nosso, a nossa praia, a nossa Sra. das Neves, a nossa Sra. da Paz, o nosso larguinho, as nossas fontes.

E foi por lá que cresci! Como grande parte dos meus amigos, filho de emigrante, e com meia família fora, os fins de semana eram tempo de família... mas só até à hora do almoço, depois era no pinhal do Cigano a jogar à bola toda a tarde! Eram torneios RM vs Cepães, Igreja ou quem calhasse. Perder um jogo era perder tudo! Ganhar ou perder era desporto mas nós preferíamos correr para ganhar. Assaltar cenouras no regresso a casa... era ganhar defesas (qual Actimel, qual carapuça!)

Loucuras:
Eu e o Joel tínhamos skates e falta de juízo qb!! Devia ter eu uns 6 anos quando o meu avô de RM me deu o meu primeiro sk8 (vermelho e branco, trucks de alumínio - era um ferrari dos sk8s na época), mal ele sabia que aquilo andava literalmente que nem um Ferrari nas corridas que fazia com o Joe pelas Lages e por Agrelo abaixo. Se podíamos viver com juízo?? Podíamos... mas não era a mesma coisa :)
Estes míticos sk8s foram as primeiras pranchas (merecedoras do nome) que se apreciaram para skimming, numa mítica tarde em que tiramos os trucks e fomos para o mar com a tábua sem as rodas deslizar.

Surfistas:
Quase toda a gente em RM tinha um sabonete (agora também"lol")! Sabonete, naquela altura, era uma daquelas pranchas de bodyboard que se vendiam um pouco por toda a parte e que quase toda a gente tinha uma para "ir curtir umas ondas". Fatos de neoprene? Eram coisa rara. A grande maioria de nós surfava "à havaiana" - calção e t-shirt "pra puxar estilo" (só 10 anos depois descobri que eles têm água a 25º e nós a 15º - o neoprene dá mesmo jeito).

BTT:
Bem, 1994 foi o nosso nascimento para as bikes. Dois putos raquíticos em cima de uma biclas de aço (era o melhor que havia) com equipamentos de lã (que saudades da minha primeira camisola "fifada" ao meu tio, da Motobecane, e o meu capacete Sofati com autocolantes da Nike e o dizer "No Limits, No Rules"). Treinos bi-diários em Julho e Agosto com uma rotina matinal: eu acordava o pai do Joel, o pai dele acordava a mãe, a mãe acordava o gajo e meia hora de seca à porta era um bom aquecimento para o treino.

Hoje, 15 anos depois, isto é apenas uma síntese de meia dúzia de lembranças que permanecem gravadas em mim. A este episódios muitos se somariam como o meu nariz rachado numa escada, o meu circuito para andar de mota quando arrancava encostado ao muro porque não chegava com os pés ao chão, as "guerras de gangues" no "Ciclo" (5.º e 6.º anos)... tanta coisa que só de pensar no assunto começo a rir sem vontade de parar.

No fundo, no meu tempo andar à pedrada era coisa natural, ter uma fisga era tão sagrado como ir à missa ao domingo, andar de calças rompidos com joelheiras de napa era moda, a camisola de lá feita por alguém cá de casa era a melhor prenda que se podia ter a par de uns carapins, brincar com carrinhos em estradas desenhadas num chão qualquer com um caco de tijolo era um estímulo à criatividade (quando se arranjava giz a escola é que ficavam fixes, ou então quando "desviava" giz colorido à minha mãe), trepar árvores tal qual macaco era a prova inequívoca de que toda aquela geração se predispunha a subir na vida pelo seu próprio esforço, improvisar brinquedos com latas de conserva, pacotes de leite ou um qualquer pedaço de ferro velho era a coisa mais natural do mundo, deixar cair caramelos e depois pegar dar duas "sopradelas" e "morfá-lo" era "ganhar defesas", andar sempre por perto de um carrinho de mão na ajuda das pequenas tarefas agrícolas da família era tão sagrado na parte da tarde como ir na parte da manhã à escola.

Não havia tantos canais na televisão e o acto de ver tv era coisa chata! Como se não bastasse ter só dois canais (ás vezes apanha a Tve) o "zapping" era algo moroso - levanta do sofá, mudar de canal, volta a sentar... não havia tele-comandos.

Bem vistas as coisas, à distância de 15 anos, o nosso país mudou muito e apesar de tudo mudou para melhor (mesmo que muitas vezes digamos o contrário)!

Se os tempos passados eram maus? Nem pensar! Eram os "tempos daquele tempo" e a gente era feliz com o que tinha, e a prova dessa felicidade é que deixaram marcas e saudades.

Que os miúdos hoje em dia pensam que este testemunho é de alguém com 40 anos não duvido... mas não foi assim há tanto tempo. Os tempos são outros, mas em boa verdade, aqueles eram tempos em que os pais deixavam os filhos ser filhos, deixavam que a mãe natureza e a sociedade fizesse homens. Hoje fazemos autómatos que ocupam os dias entre escola, atls, música, pintura, ballet, futebol, karaté... deixem o catraiame sair à rua, trepar pinheiros, brincar com cacos. Ensinem-os a brincar com as coisas simples (quem não tem saudades daquelas "motos" feitas de uma roda na ponta de um pau com um "guiador" pregado?), contem-lhes que há formas de brincar fora de casa, que ainda há jogos para jogar no jardim.

Talvez um dia esta saudade me faça escrever algo (eu que detesto história) sobre os jogos simples da minha infância, para que reste ao menos um registo de que não há muito tempo havia neste país uma geração diferente: "A última geração das tv's a preto e branco".

O que realmente importa!

Hoje, à procura do logotipo do Xacobeu 2010 encontrei este vídeo. Parei... Saboreei... e, dando largas àquele arrepio que me invade a alma quando o assunto é "Caminho de Santiago", aqui partilho este pequeno vídeo que diz tanto a quem já gastou solas e pneus nesse "mundo à parte". E digo "mundo à parte" pois é essa a magia do Caminho! É estar entre os homens, passar por vilas e cidades, aldeias e lugares, e continuar ali, alheio a tudo, colhendo o momento, bebendo água das fontes, respirando a natureza... é oscilar entre o tudo e o nada e estar sempre bem, estar sempre em paz, simplesmente na certeza de que "o caminho se faz caminhando" e de que... nunca caminhamos sós.


visite também: http://blog.xacobeo.es/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Finalmente!!!

A muito custo, e quase que a pedido do 7folhas, parece que alguém resolveu assinar o "comunicado/press release" da actualidade. Estabeleceu-se assim a paternidade do dito.

De registar, que aquilo a que se assiste começa a levar-me a crer que os visados talvez tivessem razão, afinal de contas, um "press release" que é editado dia sim, dia não, é um verdadeiro "Pressa Release" e as we know "a pressa é inimiga das coisas bem feitas.

Agora até é assinado em "estrangeiro"!

Coisa chique! Olhem eu aqui, a escrever em português e a terminar com um:

"John Paulo
@7folhas
blogger in this house since the beginning"


Tomorrow you'll see the signature in portuguese! Something like "Zeze Camarinha, learning ingulish no walli istrite instituito! It's only to talkio with bifas"

domingo, 24 de janeiro de 2010

Smile... ou ... sorria!

A propósito do tema quente destes dias, cito:

"(REPRESENTED BY MR. PAUL CAMPOS)"

I should say: Almost Genial!!!

Alguém encontrou tradução/conversão de Paulo para Paul... mas não de Campos para Fields!!

Mr. Paul Fields era Genial!!!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Só nós sabemos... que o Sá Pinto é ....


Perdoem-me os Sportinguistas... mas não resisti a brincar com o momento :)


Salvem o Futebol!

Como se já não bastassem os problemas com os túneis de acesso aos balneários, agora é dentro do próprios balneários que os ânimos aquecem!

Assim, e em prol da dignidade da modalidade, iremos fazer chegar uma proposta à liga de clubes recomendando que os jogadores sejam retirados do relvado envolvidos numa manada (tal e qual as touradas) e que para aqueles que estiverem de ânimos mais enfurecidos haja lugar à entrada de um grupo de forcados que faça uma pega ao indivíduo afim de o levar sob controlo para o balneário. Em caso de erros clamoroso dos Sr.s de preto recomendamos que lhes possa ser aplicada uma bandarilha no lombo a título de condecoração como "man of the match"!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Esposende.Tá Visto

Há coisas do arco da velha...
A emissão passou a ser legendada...

Momento de Vergonha!

Como se dúvidas me restassem acerca do carácter (ou falta dele) de certos indivíduos, hoje, impeliu-me a curiosidade a visitar um espaço da nossa cyber-praça onde constatei um arroto psicológico tão rasca que me assolou uma vontade de assinar por baixo o devaneio que o autor do mesmo não teve "genitália" para assinar.

Disse o sábio em questão:
"Se o tal Deus justo e protector dos pobres e inocentes existe, é porque estava de folga no momento em que se deu o sismo. Eu cá acho que esse Deus pura e simplesmente não existe. Pode existir um Deus qualquer, mas esse que protege aqueles que mais precisam não pode existir."

Eu bem compreendo e até subscrevo a crítica às extravagâncias da igreja católica, sobretudo no que à nova basílica de Fátima diz respeito... mas a culpa de haver lá tanto dinheiro é certamente de muitas excursões organizadas.

Por outro lado é bom que não se esqueça que a igreja católica tem muita moral para gastar o que muito bem entender já que não raras vezes é esta a substituir com os recursos dos seus fiéis o papel solidário do Estado.

Em todo o caso, perante tão deslumbrante afirmação, fico com a leve certeza de que em certas e determinadas solenidades da nossa praça, popularmente animadas pela "majestosa procissão" contaremos na próxima temporada com sacerdotes, guarda montada, figurantes, músicos, entidades e ... os que nos fazem rir :)

Haja tino minha gente! Ou teremos certamente que começar a tratar "os bois pelos nomes"!

E já agora, falando de divindade, vai um brinde ao deus BACO - para os crentes, está claro!

Orfeu Rebelde

Um bom projecto com o apoio Optimus.

Miguel Torga relembrado pelo metal de Orfeu Rebelde!

ORFEU REBELDE - MIGUEL TORGA

Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade no meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam rouxinóis...
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que ha' gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Bicho instintivo que adivinha a morte
No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legitima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.

Miguel Torga


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Nunca mais chega...


Nunca mais chega dia 27!!! Vamos esperar ansiosamente novidades!


ídolos @ Sic

Há sempre uma primeira vez para "quase tudo" (sim porque isso de "há uma primeira vez para tudo"... é o tanas é que há! Cada um sabe de si! (lol)). Mas porque há uma primeira vez para "quase tudo", hoje vou falar de algo que nunca tinha falado: o Ídolos da Sic.

Sendo discutível a utilidade e a durabilidade de "ídolos pré-fabricados" já que o que leva um artista ao topo são os kms acumulados na estrada, e o reconhecimento que daí lhe advém, este tipo de programas ás vezes surpreende. É claro que para mim a surpresa maior foi saber que uma das ex-concorrentes aka Carolina Torres era da família, não deixou de ser surpresa o que vi ontem. A concorrente Diana já vinha a revelar talento num grau bem diferente do da generalidade dos outros concorrentes, mas ontem... simplesmente arrasou.

Para momentos assim vale a pena existir este tipo de concursos.

O vídeo regista boa música, com qualidade, com nível, com alma. Um momento digno de ser realçado.

Neste país que tantas vezes se diz de fado, de melancolia, e se esquece que somos também país de folclore e alegria, há um rasgo destes, que deixa apenas a sensação que independentemente do que tenhamos na voz, somos um povo de alma naquilo que faz, mesmo que por vezes nos esqueçamos que "é mais forte o que nos une que aquilo que nos separa". Uma música que arrepia, uma voz com alma... assim sim!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Teoria da Conspiração ou hipocrisia política.

Já há muito tempo (seguramente desde o meu 1.º ano de curso) que o defendi que o não reconhecimento de direitos iguais para uniões homossexuais e heterossexuais era inconstitucional.

No decorrer destes anos houve no entanto decisão do Tribunal Constitucional que optou pela constitucionalidade do normativo do Código Civil que estabelecia a discriminação.

O tempo, e as vontades democráticas, acabaram por dar-me razão (assim como deram quando defendi publicamente que a criação de uma época de repetição de exames nacionais excepcional era discriminatória para com todos os alunos que tinham optado ab initio pela segunda fase).

Ora, a proposta de Casamento Homo do Partido Socialista tal qual está vai traduzir-se inevitavelmente num diploma ferido por (pelo menos) uma inconstitucionalidade: a proibição de adopção - pois é por demais evidente a sua discriminação.

Ora, assim sendo, a eventual reformulação do diploma traduzir-se-á num "sacudir água do capote" do PS que sempre dirá "nós não queríamos permitir a adopção, a culpa é do Tribunal Constitucional".

O tempo dirá se tenho razão ou não.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Bíblia para surfistas!

Confira a notícia aqui.

É hoje apresentada a versão portuguesa da bíblia para surfistas.
Uma atitude louvável e que talvez ajude a combater os preconceitos que muito boa gente tem perante toda a malta que pratica desportos que não sejam futebol!


Prenda de Reis!!


Aqui no 7folhas raramente falamos de futebol, contudo, e porque o Sr. da Costa anda nervoso... quiçá porque já não tem a "bailarina" que o acompanhava, revolvemos falar. E falamos tão só e apenas para dar ao Sr. a prenda que ele tanto pede ao Menino Jesus, ao Pai Natal e aos Reis Magos.

Sr. da Costa, de nós para V. Ex.ª, com carinho e pimenta na ponta:

Um magnífico apito encarnado a cores!!

Estou em crer que quando houver um "apito encarnado" vamos encontrar novamente este Sr. metido ao barulho... afinal de contas e "está em todas". Pobre coitado... já dizia o outro: "é o bode respiratório".

Melhor para esse Sr. será pensar... que depois de este Natal o Jesus ter passado as festas em palhinhas deitado, ou arranja de na Páscoa o ter na cruz... ou o crucificado não será o Jesu...s mas sim o Jesu...aldo!

Claro está que o FCP tem o Sr. 100 milhões... de amendoíns! O incrível Hulk... com o pequeno senão: este quando se enerva não fica verde, fica suspenso :) para esfriar o ânimo! Ou era isto ou banho gelado! Que em boa verdade... relembrando o Mantorras: "Deixem jogar o Hulk"!


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Track Day


O vídeo documenta o passado dia 19 de Dezembro!

A in-sense e a ycf organizaram um track-day na pista de Águas Santas. Foi simplesmente fantástico e só posso guardar um sentimento de "soube a pouco" pois só consegui lá estar durante a manhã e nem sequer vi a gravação deste vídeo malaico pois foi de tarde.

Fica aqui o registo e a recomendação para todos aqueles que gostarem destas "motinhas endiabradas" (125cc) num espaço junto ao rio que propicia um óptimo local de convívio para grupos.

Quem estiver interessado em experimentar que avise!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Tema do Dia!

E lá foi aprovado o Casamento Homossexual na Assembleia.
Lamentavelmente foi usada a terminologia "casamento".

Já aqui me pronunciei sobre o assunto e acrescentar apenas o facto de que sou contra a realização de qualquer referendo sobre o assunto, primeiro porque a abstenção seria enorme, segundo porque seria uma perda de tempo com mais uma pseudo-campanha, como se as opções de vida das pessoas fossem um coisa decidida pela maioria. Se assim fosse, amanhã teríamos um qualquer movimento a exigir um referendo para que quem se portasse mal na escola fosse condenado a prisão perpétua, como se os direitos de um ser humano estivessem necessariamente dependentes dos desejos da maioria!

Também não posso concordar com argumentos que li por estes dias de que "uma criança precisa necessariamente de uma figura feminina e de uma masculina" como modelos, para defender a proibição de adopção por casais homo. Admitir um argumento tão "cientificamente ridículo" seria admitir que todos os meus amigos oriundos de casais monoparentais pelas mais diversas circunstâncias da vida são pessoas incompletas e com problemas "existenciais". Não o são de todo, tenham eles crescido só com o pai, só com a mãe, ou até mesmo com o avô ou avó.

Não creio ainda que seja esta alteração legislativa o "serial killer" do núcleo familiar socialmente aceite! Esse núcleo foi há muito alterado pelo crescente número de divórcio. A família deixou de ser pai+mãe+filhos e passou a ser um grupo de pessoas que sobrevivem ao temperamento uns dos outros onde eventualmente há um qualquer vínculo legal ou sanguíneo.

Sejam felizes, cada um como quiser, desde que não andem aí a "babar-se pelas ruas" (e isto aplica-se a homos e heteros!!).

E se possível... acabem com os panisgas! É que se a lei vai permitir casamentos de homem com homem e mulher com mulher... é escusado andarem aí esses seres híbridos, pois esses ainda não têm enquadramento legal!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Valeu!!

É com tristeza que depois do bom arranque dou aqui conta do abandono do Dakar por Paulo Gonçalves devido a queda.

Confira aqui.


iTablet... ou qualquer coisa assim!

Já há muito tempo que ando curioso com a tão falada "tablet" da Apple! As notícias com suposta fuga de informação, com descobertas de registos de patentes para este produto sucedem-se e aumentam a expectativa.

Ontem, o twitter do macmagazine dava conta de que este produto poderá ter um processo de aprendizagem mais moroso que o habitual e, a confirmar-se tal notícia, julgo que se levanta o véu do que pode estar para vir.

Lembrei-me ao ler a notícia do vídeo da WWDC 2008 em que a Apple apresentou o MacBook Wheel (uma coisa mesmo estranha - escrever com uma roda...) e lembrei-me também de ter visto nos "rumors" a referência a uma patente como a da imagem anexa. A coisa parece começar assim a fazer sentido.

Assim, e porque o meu palpite tem tanto de errado como qualquer outro que por aí surja, eu sou bem capaz de apostar que a "iTablet" trará incorporado o mecanismo de escrita "wheel" a par de um teclado "on-screen" como o do iphone e a navegação será efectuada, à semelhança do iphone, "com o dedo".

Estou também em crer que não será produto a ir além dos 600 a 750$US visto que com dimensões expextáveis de 10'' ou 11'' o nicho de mercado que a Apple quererá combater é o do "Magalhães", ou seja, Netbooks, tanto mais que os rumores de que a "itablet" pode surgir com slot para cartão sim e wi-fi garantido (que poderá introduzir infraestruturas de cobertura nacional com acesso contínuo mediante pagamento de mensalidade - e aqui, os Hotspots PT Wi-Fi poderão servir de base ao pleno funcionamento do "brinquedo") assim o confirma.

Facto é que os netbooks "jeitosinhos" andam pela casa dos 450€ e sendo a Apple tradicionalmente mais cara, não será de contar com nada abaixo dos €500, contudo a Apple não poderá exagerar no preço para não perder a corrida, ainda que seja certo que quem compra este tipo de "gadgets" desembolsa o que calhar.

Não creio que o desing adoptado seja a habitual "caixa tipo iphone e ipod" - é um modelo já bastante vendido e a Apple não repetirá o design para um novo produto com tanta expectativa, até porque andam com uma caixa de 10" sem embossos que se adaptem à mão pode tornar o manuseamento escorregadio.

Ainda que a Apple lance o "itablet" abaixo do preço dos iphones 3Gs o mercado destes aparelhos também não será afectado pois quem compra um telemóvel/smartphone não estará na disponibilidade de andar ao telemóvel com uma tela de 10" na orelha!

E posto isto... senhoras e senhores, façam as vossas apostas :)

E voto na "itablet" + "iwheel writter" + 3G + Wi-fi + (eventualmente câmara para ichat).

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Eu Vou :)


Depois do amargo sentimento de regresso forçado em Agosto de 2009, devido à vaga de calor insuportável, eis que estamos chegados a 2010! E no meio de tanta coisa incerta na vida, a única que dou por certa se Deus me ajudar é que este ano estarei mais uma vez no Caminho... porque é Ano Santo... e porque... acredito...

Vemo-nos certamente por aí, também na certeza de que "nunca caminharei só"!

sábado, 2 de janeiro de 2010

2010!!

Ao contrário do que defendem a generalidade da comunicação social ignorante nacional, aqui no 7folhas entramos ontem no último ano da 1.ª década do 3.º milénio.

A coisa mais importante deste novo ano é sem dúvida o Ano Santo! 2010 é ano de Xacobeu e fica aqui desde já a promessa de nos encontrarmos mais uma vez no Caminho :)

Quanto ao resto... bem, 2010 começou como todos os anteriores: em grande.

Num dos próximos dias farei o balanço de 2009.


Um abraço a todos.