E lá foi aprovado o Casamento Homossexual na Assembleia.
Lamentavelmente foi usada a terminologia "casamento".
Já aqui me pronunciei sobre o assunto e acrescentar apenas o facto de que sou contra a realização de qualquer referendo sobre o assunto, primeiro porque a abstenção seria enorme, segundo porque seria uma perda de tempo com mais uma pseudo-campanha, como se as opções de vida das pessoas fossem um coisa decidida pela maioria. Se assim fosse, amanhã teríamos um qualquer movimento a exigir um referendo para que quem se portasse mal na escola fosse condenado a prisão perpétua, como se os direitos de um ser humano estivessem necessariamente dependentes dos desejos da maioria!
Também não posso concordar com argumentos que li por estes dias de que "uma criança precisa necessariamente de uma figura feminina e de uma masculina" como modelos, para defender a proibição de adopção por casais homo. Admitir um argumento tão "cientificamente ridículo" seria admitir que todos os meus amigos oriundos de casais monoparentais pelas mais diversas circunstâncias da vida são pessoas incompletas e com problemas "existenciais". Não o são de todo, tenham eles crescido só com o pai, só com a mãe, ou até mesmo com o avô ou avó.
Não creio ainda que seja esta alteração legislativa o "serial killer" do núcleo familiar socialmente aceite! Esse núcleo foi há muito alterado pelo crescente número de divórcio. A família deixou de ser pai+mãe+filhos e passou a ser um grupo de pessoas que sobrevivem ao temperamento uns dos outros onde eventualmente há um qualquer vínculo legal ou sanguíneo.
Sejam felizes, cada um como quiser, desde que não andem aí a "babar-se pelas ruas" (e isto aplica-se a homos e heteros!!).
E se possível... acabem com os panisgas! É que se a lei vai permitir casamentos de homem com homem e mulher com mulher... é escusado andarem aí esses seres híbridos, pois esses ainda não têm enquadramento legal!
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