quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

IPad

Não, não é um Magalhães!
Porquê? É mais leve, não será tanto para crianças e ... funciona. (ah, no limite até diria que sendo Apple "tem garantia" - o mesmo não posso dizer do Magalhães já que um ecrã de um Magalhães, que por motivos ainda inexplicáveis se auto-estilhaça, não é abrangido pela garantia pois invocam "pancada" no suposto computador resistente. Se nem defeitos de produto cobre como cobriria o resto - é a pouca vergonha deste produto e da assistência miserável que lhe prestam. A parte boa é podermos sempre acreditar que é preferível devolver um Magalhães "à casa mãe" aka "lixo" e perder 50 euros, a ter que investir 80 euros num ecrã que se vier também com tendências kamikaze não está coberto pela garantia.

Já agora, se me poderem dizer que tipos de defeito de produto é que cobre a garantia daquela trampa, agradecia. É que muito sinceramente acredito que o facto de "ser usado por criança" exclui toda e qualquer garantia (pelo menos na óptica de alguns) e como ninguém está para se chatear por causa daquilo acabam por meter dinheiro ao bolso, violando as mais elementares normas relativas a garantia de produtos defeituosos. Não vou por aqui nomes de entidades envolvidas no lamentável episódio que envolveu um môno desses azuis sob pena de ser extremamente desagradável para com um certo mentecapto com quem tive que lidar)!

Mas voltando ao que interessa:
Isto sim era um bom pack para os miúdos:
- é leve;
- é práctico;
- possibilitaria a descarga de livros e material didáctico poupando assim uns kg nas mochilas;
- não tem um ecrã atrofiante como o Magalhães;
- tem ecrã táctil e a possibilidade de ligação de teclado externo;
- tem garantia;
- não é produto nacional... mas a pagar e pagar... que seja por algo que valha a pena... e bem vistas as coisas: o que é que é produzido em Portugal do Magalhães? 20%? 30? No limite, 40%?

Bem sei que é impossível isto chegar ás mãos dos miúdos todos deste país, mas... sempre podiam dar-lhes algo que até podia não ser anunciado como "resistente", bastava só que tivesse garantia.

Assim não sendo... voltamos à questão: a culpa fica sempre nos políticos... mas andamos aqui todos a ver que engana melhor o parceiro.

Quanto a defesas do consumidor... cada vez acredito mais que a mais eficaz e barata é a N.ª Sr.ª de Fátima... como quem diz... é ir rezando e esperar nunca precisar de accionar a garantia!

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