Hoje o tema do post tem tanto de simples como de imenso. A simplicidade com que falamos do dia da mãe contrapõe-se à imensidão daquilo que nos vai na alma quando tentamos colocar nas palavras um pouco da emoção que nos transborda num brilho de olhar...
Mas... hoje... eu descobri, talvez, como prestar uma homenagem a todas as nossas mães.
No passado dia 1 visitei o Santuário de Fátima. Por entre a multidão de fiéis, de penitentes, de devotos... uns rezando de pé, outros de joelhos, outros arrastando-se... houve um simples par que me chamou a atenção. Uma senhora de meia-idade com uma criança aos ombros fazendo a sua romaria, só Deus saberá o motivo. E, num primeiro momento, cruzei-me com aquele par devoto e segui também eu o meu caminho que parou um pouco mais adiante, junto à capelinha das Aparições e onde fui alcançado por essa senhora de joelhos, já com a criança ao colo.
Não fossem os óculos de sol e muita gente me teria julgado parvo pela forma como os meus olhos perceberam o que poderia ser o verdadeiro sentido para um dia da mãe.
Aquela senhora, de criança ao colo, chorava um rio de lágrimas diante da imagem de N.ª Sr.ª de Fátima, ao terminar a sua promessa. E a criança, com não mais de 2 anos, permanecia impávida, sem perceber o porquê daquelas lágrimas que a carregavam ora nos ombros, ora ao colo.
Por escassos momentos senti-me tanto como aquela criança, senti o estranho de quantas vezes como filho não perceber o porquê das alegrias, das tristezas, das preocupações, dos conselhos, dos gestos... por parte da minha mãe. Foi estranho, foi sentido...
Por isso, com a convicção que todos nós enquanto apenas filhos, nem sempre percebemos as preocupações dos nossos pais, tinha que escrever aqui algo como homenagem ás nossas mães, ás mães que permanecem a nosso lado, ás que permanecem dentro de nós, homenageando as que ainda estão entre nós e as que já partiram.
Pela minha e pelas vossas, Um feliz dia da Mãe a todas!
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