17 bttistas, 1 ciclista, 1 motorista, 260 kms, 12h30 a pedalar.
Esposende -> Figueira da Foz -> Fátima!
Pontos prévios à minha crónica de fim de semana:
1.º - Porque ando de bicicleta? Porque me dá um gozo imenso!
2.º Porque fui a Fátima em bicicleta? Por fé e devoção!
Feita esta nota introdutória, passo a escrever meia dúzia de linhas sobre um fim de semana que fecha o meu rol de coisas daquelas que eu "não queria morrer sem ter feito"! Fui a Santiago de Compostela em bicicleta (3 vezes), fui a Fátima a pé e agora fui a Fátima em bicicleta! O meu roteiro de peregrinações ficou assim completo, pelo menos até que me venha vontade de lá ir novamente.
Partimos da matriz de Esposende no sábado de manhã, pelas 8h30, e lá fomos nós (17 mais um que nos alcançou no caminho = 18) rumo ao Santuário de Fátima.
Com 200 kms pela frente até ao final do dia na Figueira da Foz a etapa impunha respeito por si (sobretudo quando não se tinha pegado na bike desde 15 de Fevereiro)! Excepção feita a um companheiro de viagem que, nas palavras de outro, se lembrou de "pintar de amarelo um muro à entrada da ponte de Fão" (com uma queda), o percurso fez-se dentro da normalidade a rodar em médias acima dos 20kms. Passamos a Póvoa de Varzim, Vila do Conde e chegamos ao Porto! Semáforo vermelho deixou de ser sinónimo de paragem e passou a ser sinónimo de "corneta do Ilídio" (o meu singular tio e padrinho :) )! Para quem não faz nem pode fazer uma ideia do artefacto, a "mítica" corneta e nada mais do que uma daquelas cornetas de plástico de levar à bola ligada a um tubo tipo "camelbak" que permite pedalar e tocar corneta ao mesmo tempo - isto para mal de quem o rodeia :) ! Claro está que na tentativa de silenciarem a "orquestra" tentou-se de tudo, desde água a bananas houve quem atirasse de tudo para dentro da corneta!
Porto - Afurada! Uma das partes mais giras do percurso foi a travessia de barco desde o Porto para a Afurada! Bicicletas e ciclistas tudo no mesmo barco, pequeno por sinal, mas para o efeito o tamanho pouco interessava. Uns sentados por cada lado, até na cobertura, saboreamos aquele momento de beleza singular até à chegada à margem da Afurada e ao tasco dos rojões!
Da afurada em diant
e, por uns seguros 15 kms há uma pista ciclável fantástica que recomendo vivamente!
E terminada esta etapa almoçamos umas sandes de bife num jardim na berma e seguimos.
A tarde de sábado foi abençoada: chuva em cima dos ossos para dar sorte, mas lá se fez, numa sucessão interminável de quilómetros que ora subiam ora desciam e que tiveram o auge na descida para a Figueira da Foz com o kms a tocar os 60kms sem pedalar!
O jantar, junto ao Casino foi uma digna preparação para uma dormida na simples mas confortável pensão "Sãozinha".
Chegados a domingo, ultrapassada a parte inicial de "ai o meu rabo"... a malta seguiu viagem rumo a Fátima! Tudo dentro da normalidade, excepção feita para a minha quebra em Sta. Catarina da Serra (tanta subida... e eu a poupar-me pois tinha noção que ainda havia muito para andar - afinal era engano:) )! No meio do meu receio de estourar antes da "meta" lá acertei o meu ritmo nas subidas e tive inevitavelmente que passar na pastelaria "do costume" :)
Depois disto... foi rolar, juntar o grupo e chegar a Fátima!
Foto de grupo.
Almoço de grupo!
Regresso!
Cumpri mais um sonho! Aparentemente simples. Demasiado simples! Mas é bem mais fácil ser feliz quando a nossa felicidade passa por coisas simples que nos realizam e nos enchem a alma.
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