Quem diria que um dia destes eu eu podia começar um texto com a nostálgica expressão "Eu sou do tempo...". Pois bem, assim é.
Eu sou do tempo... em que as cúpulas do PSD falavam dos perigos e desvirtudes de uma liderança bicéfala.
Ora, o rumo actual das coisas em nada abona para os pensadores do tema nessa altura, é que nesse tempo, a bicefalia não partilhava a mesma bancada, o líder não estava no Parlamento.
Pior estão as coisas agora, com uma líder "em apuros" para cumprir calendário, e um líder parlamentar que insiste manter as suas opiniões próprias em clara demarcação das tomadas de posição da líder do partido... que partilha a mesma bancada.
Tenho a leve sensação de que alguém anda a "fazer caminho" e que, sabendo que a líder do partido não o vai meter na linha por estar fragilizada, vai continuar a capitalizar posições.
O mínimo que seria de pedir era solidariedade... mas ao que parece o único militante destacado que tem a "obrigatoriedade" de ser solidário é Pedro Passos Coelho, os restantes podem "tirar-lhe o tapete" à vontade que ficará sempre sob o manto da liberdade de expressão dentro de um partido democrata.
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