sábado, 6 de agosto de 2011

Comunicação Social - novidades.

Ontem, em mais uma das minhas visitas ao quiosque de jornais, encontrei de novo um Jornal local do qual já tinha lido umas linhas aqui há uns tempos, numas edições que me ofereceram nuns locais públicos.

Pela módica quantia de 10 cêntimos de euros lá trouxe para a esplanada as fresquinhas da terra (apercebi-me depois que já eram frescas com 15 dias mas não houve crise - há notícias que não perdem a validade! Se ainda não tinha conhecimento delas, pois para mim, mesmo com 15 dias de atraso, são notícia).

Confesso que fiquei um tanto ao quanto surpreso com a linha editorial, de um modo geral é um jornal bem escrito, e se alguns lapsos se podem encontrar são garantidamente desculpáveis pois só não os dá quem não escreve e quem faz as provas de leitura acaba por deixar passar sempre qualquer coisa pois a vista já lê não o que lá está mas aquilo que queremos ler.

À parte isso, o jornal, pelo menos nesta edição que eu li, parece uma compilação de actividades promovidas pelo Município, pela Esposende Ambiente ou com o apoio de ambas! Fiquei com a clara impressão de que em Esposende, sem estas entidades envolvidas, não há notícias. Será assim?

Dei-me mesmo ao trabalho de sublinhar em cada página as vezes que apareciam estas designações... e são muitas mesmo! Em quase todas as páginas: excepção feita ao editorial, a uma que fala de Caminhos de Santiago, outra de umas festas e uma dos bombeiros. Sinceramente fiquei confuso!

Fugindo deste facto, há um digno de registo. Um dos colaboradores, de nome Prof. José Ilídio Torres tem uma escrita fantástica. E digo isto sem qualquer ironia! Já tinha lido nos tais números anteriores a crónica do senhor, é genial. Goste-se ou não do registo, aparentemente controverso, (e convenhamos que a do "eu não gosto do Benfica" começou por arreliar-me) tem uma escrita espectacular. É claro na forma como escreve, é leve na forma como nos leva a ler uma linha na ânsia de ver o que vai dizer na linha seguinte, é mordaz na forma como foca o que realmente interessa e é conclusivo já que no final de cada crónica toda a gente percebe o ponto de vista. 
Não conheço a pessoa mas se um dia tiver oportunidade dar-lhe-ei os meus parabéns porque realmente escreve como poucos terão tal capacidade.
Por essa crónica, diga-se em abono da verdade, o Jornal vale até um pouco mais que 10 cêntimos... pelo resto... não sei! Dentro de mais meia-dúzia de edições tentarei perceber porque não gosto de tirar conclusões infundadas


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