A Câmara Municipal de Esposende apoia mais uma vez os estudos de jovens carenciados do concelho de Esposende.
A medida não é nova mas não é por isso que deixa de ser louvável (30 é o número de bolsas a atribuir).
Louvável é também a consciencialização de que o acesso a tal bolsa implicará para o município o retorno de algum serviço prestado por esses jovens à comunidade, isto porque, num tempo em que os recursos são escassos e em que a manutenção destas bolsas já é em si um sinal das prioridades na nossa terra, é também necessário que a população sinta que não há aqui "almoços grátis"!
Para os jovens que benificiarem destas bolsas é dignificante saberem que estão a receber um apoio mas que retribuem com o seu trabalho à comunidade, e ninguém estará legitimado a proferir qualquer comentário mesquinho. Não há aqui "esmolas", há sim apoio. É uma questão de justiça social.
Que bom seria que o país retirasse exemplos destas atitudes em vez de distribuir "almoços grátis" subsidiando os vícios e a preguiça. Quem recebe prestações sociais (excepção feita ao subsídio de desemprego que pressupõe que as pessoas já tenham descontado por conta do que possam receber num período de carência) deve contribuir com serviço comunitário. Não há qualquer justiça quando uns trabalham e descontam para sustentar outros que não trabalham nem tencionam trabalhar nem estão dispostos a contribuir com qualquer serviço para retornar à comunidade um pouco daquilo que dela recebem. Isso é um modelo de sociedade a precisar urgentemente de desparazitação.
Bem-haja à Câmara Municipal de Esposende por manter esta iniciativa num tempo em que o mau exemplo de fuga às responsabilidades sociais vem de cima.
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