Acrescentamos uma gravata preta, estamos de luto e com vergonha.
O país, diria eu, que outrora assistia impávido a ataques contra a liberdade de expressão, sorrindo do caso Manuela Moura Guedes e bendizendo o episódio "sui generis" que proporcionou o ainda Bastonário da Ordem dos Advogados, esse mesmo país, assiste hoje, estupidificado a um acto vergonhoso e infame.
Vista-se de negro o JN por acto tão mesquinho, por se colocar em subserviência perante o regime, e esse bando de marialvas que olhando os relatos da Venezuela condenam Chavez que ponham a mão na consciência.
Há por aí um bando de real esterco cheio de moscas que vê gente na rua manifestando-se contra o fecho de meios de comunicação social e condena "lá fora", mas cá dentro assistem ao silenciar de forma majestosa da imprensa e sorriem.
Diria Mário Crespo que este é o país do palhaço, eu subscrevo, e tal como ele, também eu estou a mais.
Pela parte que me toca, assim como até aqui rasgava sempre de uma certa revista a página da crónica de uma certa "namoradinha" do regime, de hoje em diante nunca mais comprarei o Jornal dos "Baixa as Calças"!
Ai Gil Vicente... se fosses vivo hoje... a Barca não levaria só um Parvo... levaria Parvos, Estúpidos, Morcões... enfim... Seria talvez o "Auto do Titanic deste Inferno" a que chamam país de brandos costumes.
Um dia espero poder dar mais valor a uma certa música, quando falar destes tempos aos meus netos, aquela música que canta "e vão saber o que custou a liberdade"!
o argumenmto - oficial, pelo menos - dado pelo director do jn é que aquilo m se trataria de um artigo de opinião (seria esse o objectivo das crónicas do mário...) mas sim de um artigo de defesa (ou ataque) pesssoal e como tal precisaria de um contaditório...
ResponderEliminarconcordo!
mas n foi inocente...
nem foi a primeira vez... uma vez o psd tentou silenciar um tal marcelo...
e mais?
Se me conseguires delimitar de forma clara e inequívoca o limiar entre "artigo de opinião" e "artigo pró/contra algo" talvez me dedique depois a dissertar sobre o assunto.
ResponderEliminarUm artigo de opinião é isso mesmo: "de opinião"! O exercício do contraditório deveria ter sido exercido "a posteriori" sob pena de deixarmos de ter artigos "artigos de opinião" e passarmos a ter uma única categoria, a dos "artigos em jeito de relatório conclusivo sobre o dito e o contradito".
Não foi inocente o JN, o Público, a Tvi, a MediaCapital... há demasiadas "não inocências" em torno de uma só pessoa.
Se bem te lembras... uma vez um Presidente da República também "silenciou" um Governo democraticamente eleito.
E nesse tempo as trapalhadas eram bem menores e o défice era 1/3 do que é agora, défice esse que aquando do "contraditório" exercido pelos partidos da oposição em campanha, o Sr. Ministro da Pasta jurava a pés juntos que era bem mais baixo. Agora, com um simples "desculpem, enganei-me" julga resolver a questão.
vais desculpar-me, mas aquilo n é um artigo de opinião...
ResponderEliminaré um artigo em que o crespo diz - com provas bem fundamentadas, certamente - que o zé lhe chamou débil mental!
Ainda não tinha visto a coisa por esse prisma, no entanto, fazendo jus ao teu raciocínio devo concluir:
ResponderEliminar- se era artigo de opinião devia ter sido publicado no local dedicado ao artigo de opinião semanal da autoria de Mário Crespo;
- se ao invés disso, é um artigo em que "o Crespo diz - com provas bem fundamentadas, certamente - que o zé lhe chamou débil mental" então bem poderia ter sido notícia pois é prova indiscutível daquilo que todos já sabemos há muito: o zé lida mal com a crítica.
Se eu disser que o 1.º Ministro e o Ministro das Finanças são uma nódoa no que diz respeito a previsões orçamentais pré-eleitorais, isto deixa por ventura de ser uma opinião pelo simples facto de eu ter provas indiscutíveis que comprovem a minha afirmação?
Não creio.
Mas compreendo-te.