sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Digno de Leitura!

Confesso-me um admirador da ironia! 
Uma boa ironia, daquelas refinadas mesmo, tem classe, tem "salpicos de pimenta" e acima de tudo tem por regra a vantagem de captar a atenção do leitor/interlocutor e passar de forma mais eficaz a mensagem.

Perante este manifesto de princípios, permitam-me que partilhe convosco o Comunicado do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados, a propósito de uma certa suspensão de tomada de posse de órgãos.


Digno de um troféu. Uma pérola.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Expliquem-me… porque há coisas que eu não entendo.

O parlamento deste país aprovou a união entre pessoas do mesmo sexo e por opção chamou a tal vínculo "casamento", confundindo este vínculo com outro, socialmente consolidado, entendendo-se soberano para tal decisão em representação do povo.

Por efeito dessa lei, um pai poderá casar-se com outro pai, e tendo a seu cargo um filho esse filho passará a viver com dois pais (ou duas mães, tanto faz).

O mesmo Parlamento que soberanamente criou a situação, entende-se agora sem legitimidade para colocar o nome ao vínculo existente entre o filho que vive com o pai e o cônjuge do pai.

Entende-se isto? Será mesmo que se consegue alcançar? Ou vamos brincar aos referendos?

E vamos fazer o quê caso o referendo chumbe esse vínculo? Vamos admitir que uma criança viva com duas pessoas e que perante o eventual óbito de uma delas deixe de ter qualquer ligação àquela com a qual criou certamente um vínculo afectivo (e é garantidamente esse que interessa), sujeitando-a a alteração de vida por falta de cabimento legal? Ou vamos entrar depois nos "apadrinhamentos"?

Não brinquem com o povo.


ps.: Para que dúvidas não assistam a ninguém: sou a favor quer da união (ainda que entenda que tal deveria ter merecido uma terminologia distinta) bem como a favor da co-adopção e da adopção por casais do mesmo sexo. E em breve síntese "moral" desde já se refira, para quem entender ter problemas de conflito religioso perante o cristianismo, que Cristo pregou o amor não a procriação. E para os "fundamentalistas", lembrem-se apenas do ensinamento: "não julgueis!"

Um hino!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Não é preciso ser Sherlock Holmes


Não será preciso ser Sherlock Holmes para perceber os motivos desta ausência aqui pelo 7folhas.
A realidade política envolvente tornou-se tão entediante que, tendo sido em tempos este um blog de cariz marcadamente político, deixou de ser motivador dizer o que quer que seja, e falar sobre o marasmo, o vazio e o fastidioso, acabaria num exercício de retórica ao alcance apenas de uma meia-dúzia de sofistas das imediações. 

Ups! Que raio! Já nem a palavra "imediações" em substituição de "redondezas" posso usar à vontade… sob pena de algum vizinho se chatear comigo.

E se por vezes penso quebrar a rotina, roubar 5 minutos ao "facebook no sofá" para passar por cá a dizer algo, logo me ocorre uma expressão de todo conclusiva frequentemente usada pelo personagem na imagem enquanto Sherlock na série de igual nome: "Boring"! E logo me passa a vontade. 

A única coisa que vai dando algo que rir é a frequência com que alguns blogs aparecem e desaparecem: consequência lógica de escrever sob anonimato - logo que os indícios desvendam o autor… pois toca a desaparecer antes que os cacos sejam maiores que o vaso partido. Estou até em crer que o autor de alguns deles é sempre o mesmo, tal é a fineza do humor e o jeito de "savoir faire"! 

Enfim… talvez um dia destes converta isto num espaço actualizado via instagram, do jeito "aqui estou eu", "ali estou eu"! (Ups! Já há quem faça isto! Pronto… admito… já não há grande margem de evolução)!

É que nem sobre as freguesias extintas me ocorre dizer nada! Em boa verdade se não fosse por causa o Relvas e dos cartazes negros em Fão nem teríamos dado pela mudança. Honra seja feita ao autarca de Marinhas, Esposende e Gandra, ou Marinhas, Gandra e Esposende, ou Gandra, Marinhas, Esposende, ou Gandra, Esposende, Marinhas,  ou Esposende, Gandra, Marinhas, ou Esposende, Marinhas e Gandra (só para não ferir sensibilidades), sem grande algazarra, manifestou a sua posição e poupou a população ao foguetório! Com isto ganhamos todos uns patacos poupados em autocarros para Lisboa! (Se ainda fosse para ir a Fátima!) 

E por falar em Fátima!! Estou curioso por saber os destinos dos passeios "laicos" de 2014! Tarefa difícil terá o novo "mayor" para escolher o brinde! Estou certo que uma boa prenda seria um lencinho do adeus (sugestão que não foi aceite em 2013), ou este single do Abrunhosa.

E posto isto, que 2014 seja um bom ano para todos!